I – Coordenador Geral - Sofia de Menezes Santos Nascimento - 9ºG
II – Coordenador Financeiro -
III – Coordenador Social -
IV – Coordenador de Comunicação - ARIEL FERREIRA - 8ºA
V – Coordenador de Esportes;
VI – Coordenador de Cultura;
VII – Coordenador de Relações Acadêmicas - MARIA EDUARDA PRATIS - 9ºG, AGUEDA SORENSEM - 9ªD
ESTUDOS REALIZADOS
O Grêmio na Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
O Grêmio Estudantil é um espaço aberto de exercício democrático da cidadania de grande valor. Por essa razão, é indispensável pensá-lo como um dos projetos da escola e inseri-lo em sua Proposta Pedagógica, acolhendo e apoiando os movimentos e desejos dos estudantes e suas potencialidades educativas. O Grêmio não é uma organização burocrática, mas sim um espaço de vivência de práticas democráticas, compromissado com uma educação voltada para a construção da cidadania e com a participação e o entendimento de serem os estudantes sujeitos sócio-históricos e culturais, que participam do processo educacional. Com o pressuposto básico de que os pensamentos, desejos e necessidades dos estudantes são importantes para o sucesso do processo de aprendizagem na escola, o desenvolvimento das competências básicas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), principalmente o pensamento científico, crítico e criativo, a comunicação, a argumentação, o autoconhecimento e autocuidado, a empatia e cooperação e a responsabilidade e cidadania, estão presentes de forma direta e indireta na estrutura e nas ações do Grêmio Estudantil. O grêmio pode dar importante contribuição no sentido de proporcionar o envolvimento dos estudantes, ajudando-os a pensar a escola em seu conjunto, dando o senso de pertencimento, de compromisso, de valores e princípios, bem como a reflexão e posicionamento frente aos problemas da atualidade. Dessa forma, ele favorece o desenvolvimento desses jovens em cidadãos autônomos e solidários.
O Grêmio Estudantil é uma organização que representa os interesses dos estudantes, provocando e potencializando a
interação entre eles com a comunidade escolar e social, assegurado pela Lei 7.398, de 4 de novembro de 1985. Proporciona
7m espaço de convivência, onde os estudantes podem apresentar suas ideias e opiniões, por meio de diálogo e debates
sobre responsabilidade, direitos e deveres, atividades culturais, esportivas, sociais e de cidadania, que poderão ser
desenvolvidas por meio de ações e/ou projetos em diversas áreas, colaborando efetivamente com a gestão escolar,
aprimorando o ensino aprendizagem.
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Competências socioemocionais são entendidas como influenciadoras do modo como uma pessoa pensa, sente, decide e age em determinada situação ou contexto. Elas são possíveis de serem desenvolvidas ao longo da vida, manifestando-se com intensidade e modos diferentes de acordo com os elementos sociais e culturais que atravessam a história de cada pessoa, e sendo.
MACROCOMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS
Existem diferentes modelos científicos que visam a organizar os estudos das competências socioemocionais. Os pesquisadores do Instituto Ayrton Senna adotam um que organiza a ampla variação de competências socioemocionais em cinco macrocompetências. São elas: abertura ao novo, autogestão, engajamento com os outros, amabilidade e resiliência emocional, que, no contexto brasileiro, foram desdobradas em 17 competências socioemocionais identificadas como importantes de serem consideradas e desenvolvidas nas escolas do país. São elas: determinação; foco; organização; persistência; responsabilidade; empatia; respeito; confiança tolerância ao estresse; autoconfiança; tolerância à frustração; iniciativa social; assertividade; entusiasmo; curiosidade para aprender; imaginação criativa e interesse artístico.
Essas 17 competências socioemocionais não abarcam todas as existentes, mas compreendem os aspectos socioemocionais que estão explicitados nas 10 competências gerais da BNCC.
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS RELACIONADAS ÀS CINCO MACROCOMPETÊNCIAS E A IMPORTÂNCIA DE SEU DESENVOLVIMENTO NO CONTEXTO ESCOLAR E NA VIDA.
ABERTURA AO NOVO
Diz respeito à capacidade de uma pessoa ser flexível, apreciativa diante de situações desafiadoras, incertas e complexas. Tem relação com a disposição para novas experiências estéticas, culturais e intelectuais.
O que as evidências dizem: estudos relacionam o desenvolvimento das competências socioemocionais curiosidade para aprender, imaginação criativa e interesse artístico com: menor número de faltas na escola, avanço na escolaridade, aceleração do desenvolvimento de habilidades cognitivas, aumento de notas escolares e aumento do desempenho acadêmico nos componentes curriculares de Língua Portuguesa, História, Geografia, Física e Biologia. O desenvolvimento dessas competências socioemoecionais também está relacionado à realização de metas na futura vida profissional dos estudantes.
AUTOGESTÃO
Diz respeito à capacidade de ter foco, responsabilidade, precisão, organização e perseverança com relação a compromissos, tarefas e objetivos estabelecidos para a vida. Também está relacionada à capacidade de autorregulação.
O que as evidências dizem: estudos relacionam o desenvolvimento das competências socioemocionais determinação, foco, organização, persistência e responsabilidade com: o avanço na escolaridade, o aumento de notas escolares e em avaliações externas, o aumento do nível de conhecimento e desempenho acadêmico em leitura, escrita e nos componentes curriculares de Matemática e Química. O desenvolvimento dessas competências socioemocionais também está relacionado à realização de metas na futura vida profissional dos estudantes.
RESILIÊNCIA EMOCIONAL
Diz respeito à capacidade de aprender com situações adversas e lidar com sentimentos como raiva, ansiedade e medo.
O que as evidências dizem: estudos relacionam o desenvolvimento das competências socioemocionais tolerância ao estresse, autoconfiança e tolerância à frustração com o aumento das chances de ingresso no Ensino Superior e o aumento do desempenho acadêmico. Além dos resultados educacionais, o desenvolvimento dessas competências socioemocionais está relacionado à redução de faltas no trabalho, ao equilíbrio salarial, ao aumento das chances de reemprego, ao aumento do desempenho no emprego, à melhoria da saúde de adultos, à diminuição de distúrbios alimentares e à redução da probabilidade de depressão e propensão ao suicídio.
ENGAJAMENTO COM OS OUTROS
Diz respeito à motivação e à abertura para interações sociais.
O que as evidências dizem: estudos mostram que o desenvolvimento das competências socioemocionais iniciativa social, assertividade e entusiasmo evita a evasão escolar e, na vida adulta, está relacionado a realizações no mundo do trabalho, à empregabilidade e ao equilíbrio salarial.
AMABILIDADE
Diz respeito à capacidade de conhecer pessoas e ser afetuoso, solidário e empático, ou seja, ser capaz de compreender, sentir e avaliar uma situação pela perspectiva e repertório do outro, colocando-se no lugar dessa pessoa.
O que as evidências dizem: estudos relacionam o desenvolvimento das competências socioemocionais empatia, respeito e confiança com a conclusão do Ensino Médio e a diminuição de indicadores de violência.
Para saber mais :
http://porvir.org/especiais/socioemocionais/
https://institutoayrtonsenna.org.br/pt-br/BNCC/desenvolvimento.html
PROJETO VIDAS: todas as vidas importam
Proposta de Trabalho de Roda de Conversa na Comunidade escolar, apresentado à Escola Municipal Olavo Bilac, sob a coordenação da professora Lindalva Brígida do Nascimento Silva, em parceria com o Grêmio Estudantil.
LUCAS DO RIO VERDE, MT.
2022
JUSTIFICATIVA:
Hoje a educação exige que nós pais, professores e cidadãos comuns sejamos multifuncionais, não apenas educadores, mas psicólogos, pedagogos, filósofos, sociólogos, interacionistas, recreacionistas, etc. No intuito de colaborar com a formação social e digna dos nossos alunos, principalmente na área do equilíbrio Emocional, Psíquica, mental e intelectual, apresentamos como proposta para a Escola Municipal Olavo Bilac o projeto RODA DE CONVERSA que tem por intuito proporcionar aos educandos momentos de reflexão, meditação e orientação inicial básica para os alunos que tem apresentado um quadro de tensões diárias, ansiedade, choro fácil, profunda tristeza, preocupação exagerada, multiplicando as informações oferecidas sobre o universo das possibilidades de transformar e escrever nova historia com ressalvas positivas e dispostas a contribuir para sua efetiva inclusão particular, atendendo à sua diversidade, adaptando as suas necessidades e apresentando motivos e disposições de criar expetativas de vida futura.
Nessa virtude temos em foco buscar questões e situações que possam desenvolver em nossos alunos juntamente com a família conceitos sobre responsabilidade social e atos de cidadania, pois é no dia-a-dia escolar que crianças e jovens, enquanto atores sociais tem acesso a diferentes conteúdos curriculares, os quais devem ser organizados de forma a efetivar a aprendizagem.
A educação tem nesse cenário, papel fundamental, sendo a escola o espaço no qual deve favorecer, a todos os cidadãos, o acesso ao conhecimento e o desenvolvimento de competências, ou seja, a possibilidade de apreensão do conhecimento historicamente produzido pela humanidade e de sua utilização no exercício efetivo da cidadania.
Para proporcionar uma educação de qualidade é necessário que a escola entenda cada indivíduo como um ser único, pertencente a um contexto social e familiar que condiciona formas diferentes de viver, pensar e aprender. Sendo assim achamos necessário obter espaço para refletir sobre a realidade em que o nosso educando e sua família está inserida, ou seja, tudo o que contribui para a situação de aprendizagem em que se encontram. Acreditando também que para construir uma sociedade melhor, mais justa e menos violenta é que tomamos por iniciativa nos reunirmos para uma Roda de Conversa.
OBJETIVO GERAL:
Contribuir para um bom desenvolvimento das relações interpessoal dos alunos através de reflexões que os levem a pensar antes de agir, colocar-se no lugar do outro, gerenciar seus pensamentos, desenvolver a consciência critica, adquirir a resiliência as intempéries sociais, elaborar sonhos e projetos de vida para assim enriquecer a sua autoestima, confiança, segurança, tolerância, solidariedade, perseverança e autocontrole em suas emoções, assumindo junto ao grupo de estudo funções de assistência aos alunos, aos pais, aos funcionários da escola com as quais os alunos mantêm contatos no sentido de atender às necessidades dos educandos, tanto com relação aos aspectos cognitivos, psicomotores e afetivos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- · Conhecer os diversos recursos disponíveis e indispensáveis à vida;
- · Utilizar com autonomia e responsabilidade os recursos necessários à sobrevivência – na escola e na comunidade;
- · Adquirir hábitos de cortesia e outros aspectos essenciais à coexistência.
- · Sensibilizar de forma crescente, o publico alvo do Projeto Roda de Conversa da escola, para que queiram melhorar suas perspectivas e atuações.
- · Trabalhar para instaurar na sala de aula publico alvo do Projeto um ambiente de alegria, satisfação e confiança para que se estabeleça um clima descontraído, evitando os temores, frustrações e humilhações.
- · Cogitar para uma adequada formação moral do educando, imbuído de valores éticos necessários para uma vida digna, humana e coerente, em que o respeito ao próximo deve ser o motivo principal.
METODOLOGIA
Usar do diálogo e reflexão para compreensão e solução dos assuntos tratados no decorrer do ano durante o Projeto Roda de Conversa, buscando apoio da Equipe Gestora Escolar e a família.
PÚBLICO ALVO
- Alunos da Sala de Recursos Multifuncionais.
- Alunos do 6º ao 9° ano do Ensino Fundamental.
PARCERIAS NECESSÁRIAS PARA O APRIMORAMENTO DO ATENDIMENTO
· Psicólogos - Anjos da Escola
· Assistente Social
· Professores/alunos da escola (grêmio estudantil)
· Equipe Pedagógica
· Famílias
AVALIAÇÃO
Terá como função analisar e refletir junto com os alunos ações e reações que de maneira direta ou indireta tem interferido no processo ensino aprendizagem de toda a turma. Como a avaliação não se restringe ao julgamento sobre sucessos ou fracassos e é compreendida como um conjunto de atuações que tem a função de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica, ela acontecerá de forma sistemática e através de diálogo.
ATIVIDADES
· Momentos reflexivos pautados nas necessidades emocionais de cada aluno (a);
· Dinâmicas grupais que envolvam técnicas terapêuticas com foco na diminuição da tensão;
· Elaboração de diversas atividades envolvendo o uso de rótulos e panfletos: confecção de dicionário de rótulos, jogos de leitura e escrita, dentre outros com os próprios alunos.
· Atividades que despertem a necessidade de cuidar do espaço em que vivem.
· Jogos simbólicos;
· Participação na realização de diversos jogos pedagógicos com foco nas áreas mnemônicas e curriculares – digitais industrializados e confeccionados;
CRONOGRAMA
1º semestre de 2022:
Parte 1 – Escuta dos alunos na sala de recursos.
Parte 2 – Formação com as profissionais da equipe Anjos da Escola.
Parte 3 – Intervenção: rodas de conversa com a psicóloga Carolina Manginelli Costa Michels, e alunos atendidos na sala de recursos; através de parceria com a equipe Anjos da Escola/Sala de Recursos/Grêmio Estudantil.
2º semestre de 2022:
Parte 4 – Intervenção: rodas de conversa entre professores e alunos, sob a coordenação da professora Lindalva – sala de recursos, e apoio dos professores do grêmio estudantil.
DATA |
CONTEÚDO |
ORIENTADOR |
2º semestre/ 2022 | Identidade: Saiba quem você é. Aceite quem você é. | Professora Lindalva |
2º semestre/ 2022 | Expectativas: Livre da perfeição. Livre da comparação. | Professora Lindalva |
2º semestre/ 2022 | Singularidade: Reconheça que você é amado. Reconheça que você não é o que os outros dizem sobre você. | Professora Lindalva |
2º semestre/ 2022 | Pensamentos: Vença a auto depreciação. Vença a auto piedade. Vença os pensamentos destrutivos. | Professora Lindalva |
2º semestre/ 2022 | Atitudes: Foque no progresso, não na perfeição. Foque nos objetivos, não nas dificuldades. | Professora Lindalva |
2º semestre/ 2022 | Potencial: Escolha destacar o seu potencial, não o esconder. . Escolha a excelência, não a mediocridade. Escolha a disciplina, não a comodidade. | Professora Lindalva |
2º semestre/ 2022 | Essência: Não perca a essência da humildade. | Professora Lindalva |
s.: Cronograma referente à parte 4, sujeito a alterações durante sua execução, conforme as demandas da comunidade escolar.
CONSIDERAÇÕES
Educar é, antes de tudo, um ato de interioridade. É inclinar o homem para que leia dentro de si mesmo. É um apelo ao desabrochar do ser. Educar significa realizar o homem em sua natureza autêntica, na integridade de suas verdadeiras possibilidade, em seu destino e plano de vida. O homem é pessoa e deve ser conduzido com toda a dignidade de pessoa, sem enxertos de outras que querem impor e fazer valer a sua pessoa no outro, distorcendo-o e despersonalizando-o. Educar é um processo individual e social de transformação perene das capacidades em habilidades, da ignorância ao conhecimento, dos impulsos aos ideais, do não ser ao ser atual. Embora se possa saber como, quando e onde intervir e que essa intervenção produz mudanças, sabe-se também que tais mudanças não dependem apenas das ações pedagógicas. As atitudes dos alunos não dependem unicamente da ação da escola, mas tem intrincadas implicações de natureza tanto psicológica quanto social, nas relações de vida familiar e comunitária.
A grande tarefa da educação é recriar novos valores sublimes que mobilizem o homem a redefinir-se mais profundamente, a levar o homem a reencontrar-se em sua identidade autêntica como ser mais dimensionado. Todas as dimensões humanas são essencialmente convergentes e unificadoras. Nos valores nobres do homem se encontra primeiramente a si mesmo, em sua profunda interioridade e dignidade. Depois, irradia-se circularmente na comunhão com o outro, seu próximo, por um humanismo planificador e, por fim, transcende verticalmente para o sumo bem, único fundamento perene de todos os valores, direitos e deveres, plenitude e felicidade.
Ainda que vivendo num universo de transformação, em que apenas a lei da mudança parece não mudar, acreditamos convictamente na capacidade de cada um em construir-se e reestruturar-se neste processo normal de criatividade. Somos uma mina inesgotável de plenitudes, uma fonte de necessidades em busca do desabrochamento total de nossa humanidade.
Encontrar-se com a própria identidade e aceitar-se no que se é a fim de tornar-se que se pode e deve ser, na autenticidade da própria natureza, sempre será o princípio fundamental de partida de nossa formação e realização global.
REFERÊNCIAS
AUSUBEL, D. e NOVAK, A. Psicologia educacional. 3ª ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Portal de ajudas técnicas para a educação: equipamento e material pedagógico para a educação, capacitação e recreação para a pessoa com deficiência física - recursos pedagógicos adaptados. Brasília: MEC/SEESP, 2006.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia - Saberes Necessários à Prática Educativa Editora Paz e Terra. Coleção Saberes. 1996 36ª Edição.
MANTOAN, M. T. E. Inclusão Escolar: o que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Editora Moderna, 2003.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Especial. Atendimento Educacional Especializado - Formação Continuada a Distância de Professores para o Atendimento Educacional Especializado - Aspectos Legais e Orientações Pedagógicas. Brasília: SEESP/MEC, 2007.
SALTINI, C. J. P. Afetividade e inteligência. Rio de Janeiro: DP &A, 1999.
FICHA TÉCNICA
Município: Lucas do Rio Verde Estado: Mato Grosso
Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental Olavo Bilac.
Nome do projeto: VIDAS
Crianças e adolescentes envolvidos no projeto: 960 alunos
Turmas: Alunos da Sala de Recursos Multifuncionais
6º ano, 7º ano, 8º ano e 9º ano.
Turno: Matutino e Vespertino
Professor: Lindalva Brígida do Nascimento Silva
Coordenador Pedagógico: Edivani Aparecida Kujawa
Luziane Aparecida Ribeiro
Rosinei da Cruz Carvalho
Gestor escolar: Márcio Torres de Almeida
Presidente do C.D.C.E.: Milena Maria Zanon de Moura
Rodas de conversa dos alunos com a psicóloga Carolina Manginelli Costa Michels (Anjos da Escola), professora da Sala do AEE e equipe do Grêmio Estudantil
LINK DAS AÇÕES DO PROJETO VIDAS:
https://olavobilaclrvmt.blogspot.com/2022/04/projeto-vidas.html
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1. Desenvolver ações em parceria com os alunos do Grêmio Estudantil e as turmas dos sétimos anos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Olavo Bilac, de Lucas do Rio Verde, Mato Grosso; voltadas para a promoção de debates relativos aos direitos da criança e do adolescente, especialmente o combate à exploração do trabalho infantil, e a proteção ao trabalhador adolescente.
2. Promover o protagonismo jovem dos alunos da agremiação estudantil, tendo em vista contribuir para o desenvolvimento de habilidades e competências comunicativas voltadas à formação integral, ao papel ativo dos alunos no processo de ensino e aprendizagem, à participação social, à interação, solidariedade, empatia e ao fortalecimento dos direitos e deveres das crianças e adolescentes na contemporaneidade.
Ações do Grêmio Estudantil, com alunos das turmas envolvidas
7º ano A
7º ano F
LINK DAS AÇÕES DO PROJETO MPT NA ESCOLA:
https://olavobilaclrvmt.blogspot.com/2022/05/projeto-mpt-na-escola-olavo-bilac.html
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AÇÃO INTERVENTIVA IV - GRÊMIO ESTUDANTIL 2022
PARTICIPAÇÃO NO NUCA LRV/MT
Núcleo de Cidadania de Adolescentes
Espaços de participação dos adolescentes construídos nos municípios participantes do Selo UNICEF.
Como parte da metodologia do Selo UNICEF, os municípios participantes dessa iniciativa são convidados a implantar Núcleos de Cidadania de Adolescentes. São grupos compostos por adolescentes que se organizam em rede, discutem questões importantes para o seu desenvolvimento, implementam ações e levam suas reivindicações à gestão pública municipal.
A participação cidadã de adolescentes é ao mesmo tempo um direito e um instrumento para conhecer e reivindicar outros direitos, enfrentar vulnerabilidades e superar desigualdades que afetam a sua vida.
O Núcleo de Cidadania de Adolescentes pode reunir adolescentes de diversas localidades do município, com ou sem experiência em grêmios estudantis, grupos culturais, associações de moradores, entre outros coletivos.
Cada núcleo é acompanhado por um(a) mobilizador(a) de adolescentes e Jovens. Trata-se de um adulto que tem como papel central comprometer a gestão pública na mobilização de adolescentes, de modo que essa seja uma responsabilidade assumida pelo município.
É importante que os Núcleos de Cidadania de Adolescentes atuem em diálogo com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) para ampliar a participação de adolescentes nessa instância e garantir que suas decisões levem em conta a opinião e propostas de adolescentes sobre questões ligadas aos seus direitos.
Saiba mais em: selounicef.org.br
LUCAS DO RIO VERDE PARTICIPA DO SELO UNICEF
O que é o Selo UNICEF?
O Selo UNICEF é uma iniciativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) para estimular e reconhecer avanços reais e positivos na promoção, realização e garantia dos direitos de crianças e adolescentes em municípios do Semiárido e da Amazônia Legal brasileira.
Para que serve
O Selo UNICEF contribui para o alcance de 8 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), uma agenda global acordada por todos os Estados-Membros das Nações Unidas até 2030.
Qual o objetivo?
Apoiar os municípios do Semiárido Brasileiro e da Amazônia Legal brasileira a fortalecer as políticas públicas municipais voltadas à garantia dos direitos de crianças e adolescentes.
Como funciona
Ao fazer a adesão ao Selo UNICEF, o município deve seguir a metodologia proposta para fortalecer as políticas públicas que sustentam os direitos de meninas e meninos, e garantir que isso aconteça de forma intersetorial e integrada.
Também é preciso que a participação social seja incentivada, garantindo o envolvimento dos Conselhos Municipais de Direitos da Criança e Adolescente (CMDCA) e a participação de adolescentes.
- fazem a adesão à iniciativa;
- participam de capacitações;
- recebem bibliografia e suporte técnico da equipe do UNICEF e parceiros;
- desenvolvem um plano de ação;
- mobilizam a comunidade local para participar das decisões;
- acompanham a evolução de indicadores sociais;
- são monitorados;
- e, finalmente, são avaliados.
Os municípios que mais avançam na garantia dos direitos de crianças e adolescentes são reconhecidos com o Selo UNICEF, e podem fazer uso deste reconhecimento durante o ciclo seguinte.
Quem participa
2.023 municípios de 18 estados confirmaram participação na edição 2021-2024 do Selo UNICEF. Este é o maior número de adesões da história do programa.
1.347 municípios participantes fazem parte do Semiárido Brasileiro, distribuídos nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Outros 676 estão localizados na Amazônia Legal Brasileira, compreendida pelos seguintes estados: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
A lista de municípios participantes da edição 2021-2024 do Selo UNICEF está disponível aqui.
Por que participar
A experiência de edições anteriores mostra que os indicadores de impacto social dos municípios reconhecidos com o Selo UNICEF melhoram mais do que de outros municípios das mesmas regiões que não foram certificados.
E mostram, também, que a maior parte dos municípios que participam de cada edição, mesmo que não tenham alcançado o Selo UNICEF, também melhoram seus indicadores mais do que municípios de suas regiões que sequer participaram ou que abandonaram a iniciativa.
Conheça os resultados das edições anteriores aqui.
O papel dos municípios
É responsabilidade dos municípios garantir um trabalho intersetorial e democrático em prol da garantia de direitos de crianças e adolescentes.
Isso se traduz na prática com:
- A realização de ações para o fortalecimento de políticas públicas que gerem resultados sistêmicos
- O monitoramento e a avaliação dos resultados de forma constante
Quanto custa participar
O Guia Metodológico do Selo UNICEF 2021-2024 está disponível aqui.
Como os indicadores sociais são monitorados
O monitoramento dos indicadores, desagregados por município, é feito a partir de uma linha de base, que inclui os dados mais recentes disponíveis para cada um dos indicadores em fontes oficiais (Ministérios da Saúde, Educação, Desenvolvimento Social, Justiça e Direitos Humanos, por exemplo, entre outras fontes).
Conheça mais detalhes sobre o monitoramento dos municípios participantes aqui: Monitoramento (em breve).
Como os municípios conquistam o Selo UNICEF
O Guia Metodológico do Selo UNICEF 2021-2024 está disponível aqui.
A história do Selo UNICEF
O Selo UNICEF foi implementado pela primeira vez em 1999, no Ceará, onde foram realizadas três edições estaduais. Uma ação semelhante foi realizada na Paraíba em 2002, com o nome Selo da Cidadania – Município Protetor da Criança. O sucesso das experiências levou à primeira ampliação da metodologia para todo o Semiárido a partir de 2004, ano da assinatura do primeiro Pacto Nacional Um mundo para a criança e o adolescente do Semiárido, quando passou a mobilizar quase 1.500 municípios de 11 estados da região, somando mais de 12 milhões de crianças e adolescentes em sua população. Assim, o Selo UNICEF seguiu nas Edições 2006 e 2008.
Em 2009, após a assinatura do compromisso da Agenda Criança Amazônia, o Selo UNICEF passou por uma nova ampliação e, na Edição 2009-2012, avançou para cerca de 800 municípios de nove estados da Amazônia Legal Brasileira, alcançando quase 13 milhões de crianças e adolescentes.
A partir dessa trajetória, a Edição 2013-2016 do Selo UNICEF contou com a participação de 1.745 municípios do Semiárido e Amazônia. Todo trabalho desenvolvido nesta edição em prol da qualificação das políticas públicas e da garantia dos direitos de crianças e adolescentes resultou na certificação do Selo UNICEF a 504 municípios participantes.
Confira os municípios certificados nas edições anteriores do Selo UNICEF aqui.
A edição 2017-2020 contou com 1.924 municípios participantes, dos quais 471 receberam o Selo UNICEF. A metodologia foi unificada para os dois territórios (Semiárido e Amazônia) e introduziu o conceito de Resultados Sistêmicos no lugar de ações, visando dar sustentabilidade às iniciativas dos municípios e garantir que as crianças e adolescentes continuem sendo beneficiadas pelas políticas públicas implementadas mesmo após o fim do ciclo. Confira os resultados aqui.
Parceiros implementadores
Parceiro implementador do Selo UNICEF em Bahia, Minas Gerais e Sergipe, o Centro Dom José Brandão de Castro é uma OSCIP que atua em solo sergipano há mais de 25 anos. Por acreditar que a educação é instrumento para superar as desigualdades sociais e que todos os direitos devem ser garantidos a todas as pessoas, o Centro Dom José Brandão de Castro desenvolve ações de educação popular, ambiental e formação para crianças, adolescentes, jovens, idosos/as, trabalhadores e trabalhadoras rurais, bem como iniciativas que contribuem – e que cobram do poder público – a promoção dos direitos humanos em Sergipe.
Parceira implementadora do Selo UNICEF em Alagoas, Paraíba e Pernambuco, a Asserte é uma organização da sociedade civil do Nordeste brasileiro, com sede em João Pessoa (PB), comprometida com a justiça social, efetivação e alargamento dos direitos humanos, sobretudo de crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social. Tornou-se parceira implementadora do Selo UNICEF na edição 2017-2020 e mantém a parceria na edição 2021-2024, desenvolvendo atividades de mobilização social, articulação, monitoramento, processos de capacitação e suporte técnico especializado.
Parceira implementadora do Selo UNICEF em Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte, a Associação para o Desenvolvimento dos Municípios do Estado do Ceará (APDMCE) tem mais de 30 anos de trajetória. Atua como parceira do Selo UNICEF desde a primeira edição implementada no Ceará, em 1999, na condição de mobilizadora, até se tornar efetivamente entidade implementadora do programa nas duas últimas edições. O trabalho em parceria com o UNICEF já rendeu excelentes resultados – com destaque para a certificação de 118 municípios cearenses na edição 2017-2020.
Parceiro implementador do Selo UNICEF no Amapá, Mato Grosso, Pará e Tocantins, o Instituto Peabiru é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) brasileira, com 23 anos de atuação, que fomenta o protagonismo de grupos sociais da Amazônia para a promoção do pleno acesso aos seus direitos fundamentais. Com sede em Belém, Pará, atua preferencialmente no bioma Amazônia e pela defesa e promoção dos direitos de crianças e adolescentes nos estados do Pará, Amapá, Tocantins e Mato Grosso.
Parceiro implementador do Selo UNICEF no Maranhão, o Formação – Centro de Apoio à Educação Básica, também conhecido como Instituto Formação, é uma organização sediada no Maranhão, criada em 1999. Tem como missão fortalecer a educação integral articulada com o desenvolvimento orgânico territorial, preferencialmente em territórios mais vulneráveis, com metas voltadas para elevação de indicadores e a transformação da escassez em abundância. Tem uma abrangência nacional e atua em redes internacionais.
Parceira implementadora do Selo UNICEF no Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima, a Visão Mundial tem programas e projetos de ação humanitária nas áreas de proteção à infância, educação e advocacy, priorizando crianças que vivem em situação de vulnerabilidades diversas. A organização é comprometida com a justiça por meio do combate às causas da pobreza e busca a promoção do desenvolvimento sustentável para famílias e suas comunidades. A Visão Mundial trabalha para diminuir as desigualdades, a exclusão social e para garantir vida plena a milhares de crianças, adolescentes e jovens no país.
Sobre o UNICEF
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) trabalha em alguns dos lugares mais difíceis do planeta, para alcançar as crianças mais desfavorecidas do mundo. Em 190 países e territórios, o UNICEF trabalha para cada criança, em todos os lugares, para construir um mundo melhor para todos
Fonte: https://selounicef.org.br/
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PARTICIPAÇÃO DO GRÊMIO ESTUDANTIL
NO NÚCLEO DE CIDADANIA DE ADOLESCENTES
PARTICIPAÇÃO NO FÓRUM MUNICIPAL 30/03/2022
CURSOS OBRIGATÓRIOS DO SELO UNICEF
RS.3 Curso Água, Saneamento e Promoção de Higiene: Direito Humano, Aspectos legais, Dignidade Menstrual e Igualdade de Gênero
• Quem precisa realizar o curso: 3 agentes públicos municipais, sendo 1 técnico da área da saúde, 1 da educação e 1 da assistência.
Prazo: 31 dezembro 2022
RS.4 Curso Oportunidades de Educação, Trabalho e Formação Profissional para Adolescentes e Jovens atualizado até 28/09/2022
• Quem precisa realizar o curso: 4 agentes públicos municipais. Preferencialmente um gestor de cada área (saúde, educação e assistência) e o mobilizador de adolescentes.
Prazo: 31 dezembro 2022
Link Cursos EAD - AVA: https://ava.unicef.org.br/
DEBATES E LIVES DAS JUVENTUDES
MOBILIZADORES DE ADOLESCENTES!
Formações exclusivas sobre as temáticas obrigatórias dos NUCAs: empoderamento de meninas, igualdade de gênero, racismo, direitos sexuais, respostas a mudanças climáticas, como usar o Guia Metodológico de Participação de Adolescentes e mais!
🗓 Primeiro encontro ocorrerá já nessa sexta-feira, dia 21, em novo horário, a partir das 15h (horário de Brasília).
O link da sala é esse: https://meet.google.com/rvm-djud-xhb
❗️Contamos com a sua participação e também com a participação dos adolescentes ativos no NUCA do seu município!😉
FÓRUNS E CONFERÊNCIAS
📢🤩🗣️ BOLSAS DE ESTUDOS DISPONÍVEIS PARA MUNICÍPIOS INSCRITOS NO SELO UNICEF
🤩 O desafio do Mutirão de Oportunidades já começou! E agora essa geração também tem muitas chances para dar um gás no futuro.
✅ BOLSAS DE ESTUDOS DISPONÍVEIS
As 100 bolsas de estudos para cada município inscrito no Mutirão de Oportunidades já estão disponíveis.
📚 50 bolsas de estudos em tecnologia e desenvolvimento;
📚 50 bolsas de estudos em empreendedorismo feminino.
🎯
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🫱🏼🫲🏼 Desde já, desejamos um excelente Mutirão de Oportunidades a todos!
#SeloUNICEF #1MiO #MutirãodeOportunidades #Adolescentes #Jovens #BolsasdeEstudo
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LIVES DAS JUVENTUDES
Rodas de conversa
🤯 Fim de ano é tempo de muitas demandas...
🙃 Como lidar com todas as demandas cuidando de você e de sua saúde emocional?
🫰Pensando nisso, a ASEc+ Brasil e o UNICEF oferecem rodas de conversa para você:
- Dizer como se sente
- Conversar com outros(as) jovens
- Refletir sobre estratégias para cuidar de sua saúde emocional
🤩 https://bit.ly/3WWrZm2
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DESAFIO NUCAS - PROJETO CONECTIVIDADE
TEMA: DIVERSIDADES
PRIMEIRO DESAFIO DO PROJETO CONECTIVIDADE! 😎
Fiquem ligad_s no vídeo ilustrativo do desafio que vai rolar nos Núcleos de Cidadania de Adolescentes – UNICEF, localizados em Mato Grosso.
As inscrições começam hoje (11/11) e se encerra no dia 21/11 às 23h30 (horário de Cuiabá).
✅ Envio do vídeo: apdm.conectividade@gmail.com
Maiores informações vão rolar na próxima postagem no Instagram.
👉🏽 Compartilhe este vídeo para os jovens, monitores e articuladores dos Nucas de Mato Grosso.
https://www.instagram.com/reel/Ck1HPcfpieS/?igshid=YmMyMTA2M2Y=
Nome do vídeo: Preconceito Zero: todas as vidas importam
Tema usado: Diversidades
Nome completo dos participantes: Luiz Gustavo Gonçalves Conceição, Raquele Sousa Alves, Rennan da Silva Oliveira, Ariel Ferreira Pires dos Santos, Emilly Mariana Torres Ferreira, Lorran Henrique da Silva Sartori, Agueda Sorensen Santos, Giovana Lima Casanova, Maria Eduarda da Silva Cabral Oliveira
As mudanças climáticas são transformações a longo prazo nos padrões de temperatura e clima
Essas mudanças podem ser naturais, como por meio de variações no ciclo solar. Desde 1800, as atividades humanas têm sido o principal impulsionador das mudanças climáticas, principalmente devido à queima de combustíveis fósseis como carvão, petróleo e gás.
A queima de combustíveis fósseis gera emissões de gases de efeito estufa que agem como um grande cobertor em torno da Terra, retendo o calor do sol e aumentando as temperaturas.
Exemplos de emissões de gases de efeito estufa que estão causando mudanças climáticas incluem dióxido de carbono e metano. Isso vem do uso de gasolina para dirigir um carro ou carvão para aquecer um prédio, por exemplo.
O desmatamento de terras e florestas também pode liberar dióxido de carbono. Aterros para lixo são uma das principais fontes de emissões de metano. Energia, indústria, transporte, edificações, agricultura e uso da terra estão entre os principais emissores.
As concentrações de gases de efeito estufa estão em seus níveis mais altos em 2 milhões de anos
E as emissões continuam aumentando. Como resultado, a Terra está agora cerca de 1,1 °C mais quente do que no final do século XIX. A última década (2011-2020) foi a mais quente já registrada.
Muitas pessoas pensam que as mudanças climáticas significam principalmente temperaturas mais altas. Mas o aumento da temperatura é apenas o começo da história.
Como a Terra é um sistema, onde tudo está conectado, mudanças em uma área podem influenciar mudanças em todas as outras.
As consequências das mudanças climáticas agora incluem, entre outras, secas intensas, escassez de água, incêndios severos, aumento do nível do mar, inundações, derretimento do gelo polar, tempestades catastróficas e declínio da biodiversidade.
As pessoas estão enfrentando as mudanças climáticas de diversas maneiras
As mudanças climáticas podem afetar nossa saúde, capacidade de cultivar alimentos, habitação, segurança e trabalho.
Alguns de nós já são mais vulneráveis aos impactos do clima, como as pessoas que vivem em pequenas nações insulares e outros países em desenvolvimento.
Condições como a elevação do nível do mar e a intrusão da água salgada avançaram ao ponto de comunidades inteiras terem que se mudar, e secas prolongadas estão colocando as pessoas em risco de fome. No futuro, o número de “refugiados do clima” deverá aumentar.
Cada aumento no aquecimento global é importante
Em uma série de relatórios da ONU, milhares de cientistas e analistas de governos concordaram que limitar o aumento da temperatura global a não mais que 1,5 °C nos ajudaria a evitar os piores impactos climáticos e a manter um clima habitável.
No entanto, com base nos atuais planos climáticos nacionais, o aquecimento global deverá atingir cerca de 3,2 °C até o final do século.
As emissões que causam as mudanças climáticas vêm de todas as partes do mundo e afetam a todos, mas alguns países produzem muito mais do que outros.
Os 100 países menos emissores geram 3 por cento das emissões totais. Os 10 países com as maiores emissões contribuem com 68 por cento.
Todos devem tomar medidas climáticas, mas as pessoas e os países que estão criando mais problemas têm uma responsabilidade maior de agir primeiro.
Enfrentamos um grande desafio, mas já conhecemos muitas soluções
Muitas soluções de mudança climática podem oferecer benefícios econômicos, ao mesmo tempo em que melhoram nossas vidas e protegem o meio ambiente. Também temos acordos globais para orientar o progresso, como a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e o Acordo de Paris.
Três grandes categorias de ação são: redução das emissões, adaptação aos impactos climáticos e financiamento dos ajustes necessários.
Mudar os sistemas de energia de combustíveis fósseis para renováveis, como solar ou eólica, reduzirá as emissões que impulsionam as mudanças climáticas. Mas temos que começar agora.
Enquanto uma coalizão crescente de países está se comprometendo com emissões líquidas zero até 2050, cerca de metade dos cortes de emissões devem estar em vigor até 2030 para manter o aquecimento abaixo de 1,5 °C. A produção de combustíveis fósseis deve diminuir cerca de 6 por cento ao ano entre 2020 e 2030.
A adaptação às consequências climáticas protege pessoas, casas, empresas, meios de subsistência, infraestrutura e ecossistemas naturais. Abrange os impactos atuais e prováveis no futuro.
A adaptação será necessária em todos os lugares, mas deve ser priorizada agora para as pessoas mais vulneráveis e com menos recursos para lidar com os perigos climáticos.
A taxa de retorno pode ser alta. Os sistemas de alerta precoce para desastres, por exemplo, salvam vidas e propriedades e podem proporcionar benefícios até 10 vezes maiores que o custo inicial.
Saiba mais sobre o Acordo de Paris sobre mudança climática (incluindo uma visão de Aidan Gallagher). Ouça a líder do clima Patrícia Espinosa sobre as próximas negociações climáticas em Glasgow. Mantenha-se atualizada(o) à medida que os preparativos se aceleram. Saiba mais.
Quais países estão tomando medidas? Quem são os maiores emissores? Nossa página sobre o net-zero – sobre a neutralidade de carbono – explica por que precisamos de cortes drásticos nas emissões agora e acompanha os compromissos dos países para a ação. Saiba mais.
O que é adaptação ao clima? Por que é tão importante para todos os países? Descubra como podemos proteger vidas e meios de subsistência à medida que o clima muda. Saiba mais.
A ação climática é uma meta global. E contribui para todos os outros Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Saiba mais.
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