As cooperativas escolares são
associações de estudantes com finalidade educativa, podendo desenvolver
atividades econômicas, sociais e culturais em benefício dos associados. Em sua
essência, buscam formular uma proposta pedagógica com a participação do corpo
discente em atividades práticas. Inspiradas, em parte, no pedagogo francês
Célestin Freinet, e nas experiências da cidade argentina de Sunchales, as
cooperativas escolares possuem na educação cooperativista, no trabalho e na
cooperação, a tríade desse projeto pedagógico que tem por finalidade a CONVIVÊNCIA,
O RESPEITO MÚTUO, A SOLIDARIEDADE, PROMOÇÃO DA JUSTIÇA SOCIAL, IGUALDADE,
AUTONOMIA, A COOPERAÇÃO E A REALIZAÇÃO DE OBJETIVOS COMUNS. Nelas, o caráter
educativo, espírito cooperativo e o movimento entre o saber e o fazer são
inerentes e constantes. Através das cooperativas escolares, são vivenciados os
sete princípios do cooperativismo:
Inspirada pelos 28 cooperados
pioneiros de Rochdale, a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) redigiu, em
1995, os sete princípios do cooperativismo – linhas orientadoras de ação para
que as cooperativas consigam colocar em prática seus valores de democracia,
liberdade, equidade, solidariedade e justiça social.
Desta forma, conheça abaixo
cada um deles e a que eles se referem:
Adesão voluntária e livre:
Cooperativas são organizações voluntárias. Na prática, isso significa que uma
cada um tem liberdade para escolher ou não uma cooperativa.
Gestão democrática: Nas
votações de uma assembleia uma pessoa é igual a um voto, independentemente do
valor de Capital Social aportado, ou seja, as cooperativas são organizações
democráticas e controladas por seus associados que efetivamente participam na
fixação de políticas e tomadas de decisões.
Participação econômica dos
membros: Significa que os membros de uma cooperativa contribuem na
formação de seu capital social e também com sua movimentação econômica e
financeira. Assim, os excedentes (sobras) são rateados de forma proporcional à
movimentação de cada associado.
Autonomia e independência: Este
princípio cooperativista indica que acordos e parcerias podem ser firmados
desde que não afetem o controle democrático dos membros da cooperativa.
Educação, formação e
informação: Cooperativas têm como princípio promover a
educação e a formação dos seus membros em todos os níveis. Além disso, os
princípios do cooperativismo afirmam que estas organizações devem promover a
educação nas comunidades onde estão inseridas.
Intercooperação: Os
princípios do cooperativismo afirmam que a cooperação entre as cooperativas
fortalece o movimento como um todo. Podem ocorrer entre cooperativas do mesmo
sistema, entre cooperativas de outros sistemas e mesmo com cooperativas de
outros ramos do cooperativismo.
Interesse pela comunidade: Este
é um dos princípios do cooperativismo que prezam por investimentos em projetos
economicamente viáveis, ambientalmente corretos e socialmente justos.
ENCONTROS
ALUNOS 6º, 7º, 8º, 9º ANOS
REUNIÃO 15/06
COOPERATIVA ESCOLAR
COOPERATIVISMO
PRINCÍPIOS
TRABALHO VOLUNTÁRIO
COLABORAÇÃO
TRABALHO EM EQUIPE
AS PRIMEIRAS COOPERATIVAS
REUNIÃO COM A PRESENÇA DE ALUNOS E PAIS
REUNIÃO 22/06
REUNIÃO 24/06
REUNIÃO 30/06
REUNIÃO 07/07
ATVIDADES COOPERATIVAS COM A COMUNIDADE ESCOLAR - 1º ENSAIOS
REUNIÃO 14/07
ESTUDOS REALIZADOS:COOPERATIVA
ESCOLAR OLAVO BILAC
LABORATÓRIO
DE APRENDIZAGEM DO COOPERATIVISMO
1.
Vamos
estudar sobre Cooperativismo Escolar
O
cooperativismo é um movimento social e econômico que une pessoas em torno de um
mesmo objetivo. Assim, nessa ideologia, todos prosperam juntos, com desafios e
resultados compartilhados. Como resultado, o símbolo do cooperativismo é a
organização onde todos são donos do próprio negócio, e a prioridade são as pessoas,
e não o lucro.
O
cooperativismo é fundamental para a economia e para a sociedade em todo o
mundo.
O
cooperativismo é uma filosofia de vida, quem aprende a cooperar na escola,
aprende a cooperar na vida.
2.
Conceitos
de cooperação
·
ato
de colaborar para a realização de um projeto comum ou para o desenvolvimento de
um campo do conhecimento;
·
ato
de unir esforços para a resolução de um assunto ou problema, facilitando o
acesso aos meios práticos para o conseguir;
3.
Contexto
histórico do cooperativismo – Origens - A história dos pioneiros de Rochdale
A
princípio, o cooperativismo nasceu em 1844, na cidade de Rochdale, no noroeste
da Inglaterra. Isso aconteceu em um cenário onde a mecanização da Revolução
Industrial estava levando trabalhadores qualificados à pobreza. Assim, sem
conseguir comprar o básico nos mercados da região, 28 operários –27 homens e
uma mulher– se uniram para montar o próprio armazém.
Sobretudo,
a proposta do grupo era comprar alimentos em grande quantidade, juntos, para
conseguir preços melhores. Conhecidos como os Pioneiros de Rochdale, os
operários fundaram uma organização que oferecia à população local comida
acessível e de boa qualidade em uma época de grande privação.
Dessa
forma, eles estabeleceram um conjunto de valores e princípios. Ou seja,
formaram a base para as organizações cooperativas em todo o mundo, com pilares
na honestidade, solidariedade, equidade e transparência.
Como
resultado, quatro anos depois, a primeira cooperativa moderna já contava com
140 membros. Doze anos depois, em 1856, chegou a 3.450 sócios com um capital
social que pulou de 28 libras para 152 mil libras.
4.
O
Cooperativismo no Brasil
Desde
a época da colonização portuguesa, a cultura cooperativista existe no Brasil.
Em 1610, com a fundação das primeiras missões jesuítas, já havia a construção
de um estado cooperativo em bases integrais.
Dessa
forma, por mais de 150 anos, esse modelo deu exemplo de sociedade solidária,
fundamentada no trabalho coletivo. Nesse sentido, o bem-estar do indivíduo e da
família, estava acima do interesse econômico da produção.
Porém,
oficialmente, o movimento teve início no século XIX, em 1889, em Minas Gerais,
com a fundação da Cooperativa Econômica dos Funcionários Públicos de Ouro
Preto. O foco era no consumo de produtos agrícolas.
Depois
dela, no século XX, surgiram outras cooperativas em Minas e, também, nos
estados de Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Rio Grande
do Sul.
Em 2
de dezembro de 1969, o cooperativismo ganhou a própria entidade de
representação. A OCB – Organização das Cooperativas no Brasil - foi criada e,
no ano seguinte, registrada em cartório.
5.
As
capitais do cooperativismo
Há
cidades onde o movimento é muito forte e merece destaque. Conheça algumas
delas.
Nova
Petrópolis
A
cidade da serra gaúcha ganhou o título de capital do cooperativismo no Brasil
em 19 de janeiro de 2010. Uma das razões dessa conquista é o fato de Nova
Petrópolis ser o berço do cooperativismo de crédito da América Latina. Foi lá
que foi criada a primeira cooperativa de crédito que funciona de forma
ininterrupta desde 1902. A Caixa de Economias e Empréstimos Amstad, hoje
conhecida como Sicredi Pioneira RS, teve como fundador o Padre Theodor Amstad.
Nova
Petrópolis também tem uma cooperativa agropecuária de abrangência interestadual
com mais de 40 anos: a Piá. No local existem vários pontos históricos dedicados
ao cooperativismo e nove cooperativas, sendo cinco delas fundadas lá. Também há
a Casa Cooperativa de Nova Petrópolis.
Teutônia
Teutônia
é considerada a Terra do Cooperativismo. E não é por menos: 82% dos seus
habitantes são associados a alguma cooperativa. Esse índice supera o de países
da Europa (40%) e do Canadá (60%).
Teutônia
é a sede de cooperativas como a Certel, a maior e a mais antiga cooperativa de
eletrificação do país, e a Languiru, cooperativa que atua na produção de
laticínios, embutidos, aves, suínos e derivados que ocupa a terceira posição
entre as maiores cooperativas agropecuárias do Rio Grande do Sul.
Sunchales
Capital
nacional do cooperativismo na Argentina desde 1974, a cidade possui 13
cooperativas, sendo 9 fundadas em Sunchales. Destaque para a Sancor Lácteos
(fundada em 1938) e para a Sancor Seguros (fundada em 1945), devido ao tamanho
e penetração no mercado nacional e internacional.
Destacam-se
também a Casa Cooperativa de Sunchales, que reúne cooperativas e associações
com o objetivo de representação institucional, educação, formação e
desenvolvimento cooperativo; e a Federação das Cooperativas Escolares, que tem
como objetivo desenvolver as cooperativas escolares implantadas em todas as
escolas de Sunchales. Ao total, são 15.363 sócios de cooperativas em Sunchales.
Arrasate-Mondragón
A
Mondragón Corporación Cooperativa (MCC) é um grupo de produção industrial e de
empresas de distribuição sediadas no País Basco (Espanha) na cidade de
Arrasate-Mondragón. É considerado o maior grupo cooperativo do mundo.
A
Mondragón é mundialmente famosa por reunir 256 empresas e entidades em forma de
cooperativa. Elas realizam atividades em quatro áreas: finanças, indústria,
distribuição e conhecimento.
A
MCC emprega 93 mil pessoas, é o mais importante grupo industrial do País Basco
e o sétimo da Espanha. Foi fundado em 1943 e hoje cerca de 70% da população
economicamente ativa da cidade trabalha em cooperativas do grupo.
Rochdale
Rochdale,
cidade do noroeste da Inglaterra, é o berço do cooperativismo mundial. Foi lá
que foi fundada por 28 operários em 1844 a primeira cooperativa moderna do
mundo: a Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale (Rochdale Quitable Pioneers
Society Limited). A cooperativa foi fundada com o resultado da economia mensal
de uma libra de cada participante durante um ano.
Esses
operários enxergaram o cooperativismo como forma de contornar, por meio da
compra e venda comum de mercadorias, os efeitos do capitalismo sobre a condição
econômica dos trabalhadores assalariados. A iniciativa foi motivo de deboche
pelos comerciantes, mas logo no primeiro ano de funcionamento o capital da
sociedade aumentou de 28 para 180 libras e cerca de 10 anos depois o “Armazém
de Rochdale” já contava com 1.400 cooperados.
O
sucesso dessa iniciativa passou a ser um exemplo para outros grupos. Em 1881,
já existiam 1.000 cooperativas de consumo na Inglaterra, com um total de 500
mil associados.
O
grande feito da cooperativa de Rochdale foi ter redigido um estatuto social que
estabelecia objetivos mais amplos para o empreendimento e definia normas
igualitárias e democráticas para a constituição, manutenção e expansão de uma
cooperativa de trabalhadores. Anos depois, este estatuto foi a base para a
criação dos princípios cooperativistas.
1.
Princípios
do cooperativismo
v Adesão voluntária
e livre: Cooperativas são organizações voluntárias. Na prática, isso significa
que uma cada um tem liberdade para escolher ou não uma cooperativa.
v Gestão
democrática: Nas votações de uma assembleia uma pessoa é igual a um voto,
independentemente do valor de Capital Social aportado, ou seja, as cooperativas
são organizações democráticas e controladas por seus associados que
efetivamente participam na fixação de políticas e tomadas de decisões.
v Participação
econômica dos membros: Significa que os membros de uma cooperativa contribuem
na formação de seu capital social e também com sua movimentação econômica e
financeira. Assim, os excedentes (sobras) são rateados de forma proporcional à
movimentação de cada associado.
v Autonomia e
independência: Este princípio cooperativista indica que acordos e parcerias
podem ser firmados desde que não afetem o controle democrático dos membros da
cooperativa.
v Educação, formação
e informação: Cooperativas têm como princípio promover a educação e a formação
dos seus membros em todos os níveis. Além disso, os princípios do
cooperativismo afirmam que estas organizações devem promover a educação nas
comunidades onde estão inseridas.
v Intercooperação:
Os princípios do cooperativismo afirmam que a cooperação entre as cooperativas
fortalece o movimento como um todo. Podem ocorrer entre cooperativas do mesmo
sistema, entre cooperativas de outros sistemas e mesmo com cooperativas de
outros ramos do cooperativismo.
v Interesse pela
comunidade: Este é um dos princípios do cooperativismo que prezam por
investimentos em projetos economicamente viáveis, ambientalmente corretos e
socialmente justos.
1.
Símbolos
do cooperativismo
1. A
lei nº 5764/71
*************************************************************REUNIÃO 19/07Sede da Sicredi Ouro Verde MT
ASSESSORIA PEDAGÓGICA DAS COOPERATIVAS ESCOLARES - SICREDI
Professora DELCI BENDER
COORDENADORA LOCAL - SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Professora NATÁLIA GORTZ
Alinhamento das açõesCombinadosPlanejamentos
Convite especial para os associados
Oficina com sócios-fundadores na sede da Sicredi Ouro Verde MT, dia 21/07/2022.
Nossa gratidão querida Delci!**************************************************"O cooperativismo é uma filosofia de vida que busca transformar o mundo em um lugar mais justo, igualitário, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos".
****************************************20/07REUNIÃO DE PAIS
ALUNOS SÓCIO-FUNDADORES
ESCOLA OLAVO BILAC
* Diálogos com nossas assessoras pedagógicas do Programa, e coordenadora local das cooperativas escolares;* Apresentação da proposta das cooperativas escolares;* A importância do cooperativismo para a promoção da transformação social na comunidade;* Combinados com os pais;*Autorizações para a participação dos alunos da Oficina dia 21/07, na sede da Sicredi Ouro Verde MT;
********************************************Gratidão a todos, juntos podemos mais!
*******************************************************
OFICINA COM SÓCIOS FUNDADORES
SEDE SICREDI OURO VERDE MT
COOPERATIVA ESCOLAR OLAVO BILAC
21.07.2022
Princípios do cooperativismoCooperlândiaMissão: A Descoberta
******************************************************1ª REUNIÃO 2º SEMESTRE DE 2022
18/08
Entrega do diário de aventuras (avatar, combinados)
Ata da cooperativa
Jogo da Cooperlândia
Continuação da missão...
Combinados
Apresentação pessoal - "avatar"
Árvore de Habilidades
****************************************ENCONTRO 25.08.2022
Diário de aventura: apresentação pessoal dos associados, combinados e árvore de habilidades
COOPERATIVA ESCOLAR OLAVO BILAC
LABORATÓRIO DE APRENDIZAGEM DO COOPERATIVISMO
1.
Vamos
estudar sobre Cooperativismo Escolar
O
cooperativismo é um movimento social e econômico que une pessoas em torno de um
mesmo objetivo. Assim, nessa ideologia, todos prosperam juntos, com desafios e
resultados compartilhados. Como resultado, o símbolo do cooperativismo é a
organização onde todos são donos do próprio negócio, e a prioridade são as pessoas,
e não o lucro.
O
cooperativismo é fundamental para a economia e para a sociedade em todo o
mundo.
O cooperativismo é uma filosofia de vida, quem aprende a cooperar na escola, aprende a cooperar na vida.
2.
Conceitos
de cooperação
·
ato
de colaborar para a realização de um projeto comum ou para o desenvolvimento de
um campo do conhecimento;
· ato de unir esforços para a resolução de um assunto ou problema, facilitando o acesso aos meios práticos para o conseguir;
3.
Contexto
histórico do cooperativismo – Origens - A história dos pioneiros de Rochdale
A
princípio, o cooperativismo nasceu em 1844, na cidade de Rochdale, no noroeste
da Inglaterra. Isso aconteceu em um cenário onde a mecanização da Revolução
Industrial estava levando trabalhadores qualificados à pobreza. Assim, sem
conseguir comprar o básico nos mercados da região, 28 operários –27 homens e
uma mulher– se uniram para montar o próprio armazém.
Sobretudo,
a proposta do grupo era comprar alimentos em grande quantidade, juntos, para
conseguir preços melhores. Conhecidos como os Pioneiros de Rochdale, os
operários fundaram uma organização que oferecia à população local comida
acessível e de boa qualidade em uma época de grande privação.
Dessa
forma, eles estabeleceram um conjunto de valores e princípios. Ou seja,
formaram a base para as organizações cooperativas em todo o mundo, com pilares
na honestidade, solidariedade, equidade e transparência.
Como resultado, quatro anos depois, a primeira cooperativa moderna já contava com 140 membros. Doze anos depois, em 1856, chegou a 3.450 sócios com um capital social que pulou de 28 libras para 152 mil libras.
4.
O
Cooperativismo no Brasil
Desde
a época da colonização portuguesa, a cultura cooperativista existe no Brasil.
Em 1610, com a fundação das primeiras missões jesuítas, já havia a construção
de um estado cooperativo em bases integrais.
Dessa
forma, por mais de 150 anos, esse modelo deu exemplo de sociedade solidária,
fundamentada no trabalho coletivo. Nesse sentido, o bem-estar do indivíduo e da
família, estava acima do interesse econômico da produção.
Porém,
oficialmente, o movimento teve início no século XIX, em 1889, em Minas Gerais,
com a fundação da Cooperativa Econômica dos Funcionários Públicos de Ouro
Preto. O foco era no consumo de produtos agrícolas.
Depois
dela, no século XX, surgiram outras cooperativas em Minas e, também, nos
estados de Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Rio Grande
do Sul.
Em 2 de dezembro de 1969, o cooperativismo ganhou a própria entidade de representação. A OCB – Organização das Cooperativas no Brasil - foi criada e, no ano seguinte, registrada em cartório.
5.
As
capitais do cooperativismo
Há
cidades onde o movimento é muito forte e merece destaque. Conheça algumas
delas.
Nova
Petrópolis
A
cidade da serra gaúcha ganhou o título de capital do cooperativismo no Brasil
em 19 de janeiro de 2010. Uma das razões dessa conquista é o fato de Nova
Petrópolis ser o berço do cooperativismo de crédito da América Latina. Foi lá
que foi criada a primeira cooperativa de crédito que funciona de forma
ininterrupta desde 1902. A Caixa de Economias e Empréstimos Amstad, hoje
conhecida como Sicredi Pioneira RS, teve como fundador o Padre Theodor Amstad.
Nova
Petrópolis também tem uma cooperativa agropecuária de abrangência interestadual
com mais de 40 anos: a Piá. No local existem vários pontos históricos dedicados
ao cooperativismo e nove cooperativas, sendo cinco delas fundadas lá. Também há
a Casa Cooperativa de Nova Petrópolis.
Teutônia
Teutônia
é considerada a Terra do Cooperativismo. E não é por menos: 82% dos seus
habitantes são associados a alguma cooperativa. Esse índice supera o de países
da Europa (40%) e do Canadá (60%).
Teutônia
é a sede de cooperativas como a Certel, a maior e a mais antiga cooperativa de
eletrificação do país, e a Languiru, cooperativa que atua na produção de
laticínios, embutidos, aves, suínos e derivados que ocupa a terceira posição
entre as maiores cooperativas agropecuárias do Rio Grande do Sul.
Sunchales
Capital
nacional do cooperativismo na Argentina desde 1974, a cidade possui 13
cooperativas, sendo 9 fundadas em Sunchales. Destaque para a Sancor Lácteos
(fundada em 1938) e para a Sancor Seguros (fundada em 1945), devido ao tamanho
e penetração no mercado nacional e internacional.
Destacam-se
também a Casa Cooperativa de Sunchales, que reúne cooperativas e associações
com o objetivo de representação institucional, educação, formação e
desenvolvimento cooperativo; e a Federação das Cooperativas Escolares, que tem
como objetivo desenvolver as cooperativas escolares implantadas em todas as
escolas de Sunchales. Ao total, são 15.363 sócios de cooperativas em Sunchales.
Arrasate-Mondragón
A
Mondragón Corporación Cooperativa (MCC) é um grupo de produção industrial e de
empresas de distribuição sediadas no País Basco (Espanha) na cidade de
Arrasate-Mondragón. É considerado o maior grupo cooperativo do mundo.
A
Mondragón é mundialmente famosa por reunir 256 empresas e entidades em forma de
cooperativa. Elas realizam atividades em quatro áreas: finanças, indústria,
distribuição e conhecimento.
A
MCC emprega 93 mil pessoas, é o mais importante grupo industrial do País Basco
e o sétimo da Espanha. Foi fundado em 1943 e hoje cerca de 70% da população
economicamente ativa da cidade trabalha em cooperativas do grupo.
Rochdale
Rochdale,
cidade do noroeste da Inglaterra, é o berço do cooperativismo mundial. Foi lá
que foi fundada por 28 operários em 1844 a primeira cooperativa moderna do
mundo: a Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale (Rochdale Quitable Pioneers
Society Limited). A cooperativa foi fundada com o resultado da economia mensal
de uma libra de cada participante durante um ano.
Esses
operários enxergaram o cooperativismo como forma de contornar, por meio da
compra e venda comum de mercadorias, os efeitos do capitalismo sobre a condição
econômica dos trabalhadores assalariados. A iniciativa foi motivo de deboche
pelos comerciantes, mas logo no primeiro ano de funcionamento o capital da
sociedade aumentou de 28 para 180 libras e cerca de 10 anos depois o “Armazém
de Rochdale” já contava com 1.400 cooperados.
O
sucesso dessa iniciativa passou a ser um exemplo para outros grupos. Em 1881,
já existiam 1.000 cooperativas de consumo na Inglaterra, com um total de 500
mil associados.
O grande feito da cooperativa de Rochdale foi ter redigido um estatuto social que estabelecia objetivos mais amplos para o empreendimento e definia normas igualitárias e democráticas para a constituição, manutenção e expansão de uma cooperativa de trabalhadores. Anos depois, este estatuto foi a base para a criação dos princípios cooperativistas.
1.
Princípios
do cooperativismo
v Adesão voluntária
e livre: Cooperativas são organizações voluntárias. Na prática, isso significa
que uma cada um tem liberdade para escolher ou não uma cooperativa.
v Gestão
democrática: Nas votações de uma assembleia uma pessoa é igual a um voto,
independentemente do valor de Capital Social aportado, ou seja, as cooperativas
são organizações democráticas e controladas por seus associados que
efetivamente participam na fixação de políticas e tomadas de decisões.
v Participação
econômica dos membros: Significa que os membros de uma cooperativa contribuem
na formação de seu capital social e também com sua movimentação econômica e
financeira. Assim, os excedentes (sobras) são rateados de forma proporcional à
movimentação de cada associado.
v Autonomia e
independência: Este princípio cooperativista indica que acordos e parcerias
podem ser firmados desde que não afetem o controle democrático dos membros da
cooperativa.
v Educação, formação
e informação: Cooperativas têm como princípio promover a educação e a formação
dos seus membros em todos os níveis. Além disso, os princípios do
cooperativismo afirmam que estas organizações devem promover a educação nas
comunidades onde estão inseridas.
v Intercooperação: Os princípios do cooperativismo afirmam que a cooperação entre as cooperativas fortalece o movimento como um todo. Podem ocorrer entre cooperativas do mesmo sistema, entre cooperativas de outros sistemas e mesmo com cooperativas de outros ramos do cooperativismo.
v Interesse pela comunidade: Este é um dos princípios do cooperativismo que prezam por investimentos em projetos economicamente viáveis, ambientalmente corretos e socialmente justos.
1.
Símbolos
do cooperativismo
1. A
lei nº 5764/71
Com a palavra, os associados da
Cooperativa Escolar Olavo Bilac
ENCONTRO 01/09
Diário de Aventuras - Jogo COOPERLÂNDIA
ENCONTRO 08/09
VISITA DOS ASSOCIADOS
À ESTAÇÃO DE EXPERIÊNCIAS SICREDI
• Reconhecer as práticas das Cooperativas Escolares como espaço de aprendizagem sobre sociedades cooperativas.
• Construir, negociar e respeitar regras de convivência, contribuindo para um ambiente cooperativo.
• Implementar as regras de convivência da Cooperativa Escolar a partir de modelo de estatuto social.
ESTATUTO SOCIAL
ÁRVORE DE HABILIDADES
CARGOS, RESPONSABILIDADES, COMPROMISSOS, COMBINADOS
HABILIDADES NA PRÁTICA: NASCIMENTO DOS CARGOS
Que possamos sempre continuar realizando boas práticas, estudando e compartilhando juntos de ações cooperativas, solidárias, sustentáveis, voltadas ao bem para a nossa comunidade.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Conselheiros efetivos:
Presidente: Ariel Ferreira Pires dos Santos
Vice-Presidente: Raquele Sousa Alves
Primeiro Secretário: Joliane Adiers da Silva
Segundo Secretário: Eduardo Diniz Castro
Primeiro Tesoureiro: Erick Tavares Zeferino
Segundo Tesoureiro: Eduardo Silva de Sousa
Diretor de Pesquisa: Emanuelly Vitória Bildhauer dos Santos
Diretor de Educação Cooperativa: Adrian Gomes Dionísio
Diretor de Comunicação: Lorenna Vitória Pires da Silva
CONSELHO FISCAL
Conselheiros efetivos:
Laura Isabele Santos Bandeira
Juan Carlos Barbosa da Costa
Alana Alves da Silva
Conselheiros suplentes:
Pedro Henrique de Albuquerque Capistrano
Kamilly Beatriz Elias de Souza
Maria Eduarda Campos da Silva
LOGOMARCA OFICIAL DA COOPERATIVA ESCOLAR
6. APRESENTAÇÃO DO ESTATUTO PARA VOTAÇÃO
“Promoção e garantia dos direitos humanos de crianças e adolescentes no contexto pandêmico e pós-pandemia”;
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