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Cultura Nordestina - Uma homenagem da Escola Olavo

 








08 de outubro- Dia do Nordestino


Origem do Dia do Nordestino

A criação desta data é uma homenagem ao centenário do poeta popular, compositor e cantor cearense Antônio Gonçalves da Silva, conhecido como Patativa do Assaré (1909 - 2002). 

O Dia do Nordestino foi oficializado com a lei nº 14.952, de 13 de julho de 2009, na cidade de São Paulo, região com a maior concentração de nordestino em todo o país (com exceção do próprio Nordeste, obviamente).

O Nordeste brasileiro é conhecido pela sua musicalidade, culinária, danças, superstições, artesanatos, belíssimas paisagens naturais e muito mais.

 

O povo nordestino é um grande tesouro da cultura nacional, um dos maiores traços da identidade do Brasil.

O Nordeste brasileiro é composto pelos seguintes estados: Maranhão, Alagoas, Bahia, Ceará, Piauí, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Mensagem para o Dia do Nordestino

Povo alegre, que vive com um sorriso no rosto! Obrigado por compartilhar conosco toda a riqueza e beleza da sua cultura!

O Nordeste não é feito apenas de praias paradisíacas, belezas naturais, comidas deliciosas, festas animadas e artesanatos lindíssimo… O Nordeste tem tudo isso e muito mais: os nordestinos, povo mais hospitaleiro do país! Que sabe abraçar e receber os turistas com todo o carinho e dedicação!

Obrigado por dividirem um pedacinho do Paraíso com a gente, meu povo querido do Nordeste! Vocês são a alegria e a identidade forte que ajudam a construir um Brasil bonito e rico culturalmente.

https://www.radiojotafm.com.br/noticias/o-dia-do-nordestino-e-comemorado-em-8-de-outubro/8480/


Poema: “Nordestino, sim; Nordestinado, não!”, de Patativa do Assaré 

Nunca diga nordestino

Que Deus lhe deu um destino

Causador do padecer

Nunca diga que é o pecado

Que lhe deixa fracassado

Sem condições de viver

Não guarde no pensamento

Que estamos no sofrimento

É pagando o que devemos

A Providência Divina

Não nos deu a triste sina

De sofrer o que sofremos

Deus o autor da criação

Nos dotou com a razão

Bem livres de preconceitos

Mas os ingratos da terra

Com opressão e com guerra

Negam os nossos direitos

Não é Deus quem nos castiga

Nem é a seca que obriga

Sofrermos dura sentença

Não somos nordestinados

Nós somos injustiçados

Tratados com indiferença

Sofremos em nossa vida

Uma batalha renhida

Do irmão contra o irmão

Nós somos injustiçados

Nordestinos explorados

Mas nordestinados não

Há muita gente que chora

Vagando de estrada afora

Sem terra, sem lar, sem pão

Crianças esfarrapadas

Famintas, escaveiradas

Morrendo de inanição

Sofre o neto, o filho e o pai

Para onde o pobre vai

Sempre encontra o mesmo mal

Esta miséria campeia

Desde a cidade à aldeia

Do Sertão à capital

Aqueles pobres mendigos

Vão à procura de abrigos

Cheios de necessidade

Nesta miséria tamanha

Se acabam na terra estranha

Sofrendo fome e saudade

Mas não é o Pai Celeste

Que faz sair do Nordeste

Legiões de retirantes

Os grandes martírios seus

Não é permissão de Deus

É culpa dos governantes

Já sabemos muito bem

De onde nasce e de onde vem

A raiz do grande mal

Vem da situação crítica

Desigualdade política

Econômica e social

Somente a fraternidade

Nos traz a felicidade

Precisamos dar as mãos

Para que vaidade e orgulho

Guerra, questão e barulho

Dos irmãos contra os irmãos

Jesus Cristo, o Salvador

Pregou a paz e o amor

Na santa doutrina sua

O direito do banqueiro

É o direito do trapeiro

Que apanha os trapos na rua

Uma vez que o conformismo

Faz crescer o egoísmo

E a injustiça aumentar

Em favor do bem comum

É dever de cada um

Pelos direitos lutar

Por isso vamos lutar

Nós vamos reivindicar

O direito e a liberdade

Procurando em cada irmão

Justiça, paz e união

Amor e fraternidade

Somente o amor é capaz

E dentro de um país faz

Um só povo bem unido

Um povo que gozará

Porque assim já não há

Opressor nem oprimido.

https://gilvander.org.br/site/poema-nordestino-sim-nordestinado-nao-de-patativa-do-assare/

Cultura da Região Nordeste

Os estados que compõem a região Nordeste são: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Esse complexo regional apresenta grande diversidade cultural, composta por manifestações diversificadas. Portanto, serão abordados alguns dos vários elementos culturais da região em destaque:

O carnaval é o evento popular mais famoso do Nordeste, especialmente em Salvador, Olinda e Recife. Milhares de turistas são atraídos para o carnaval nordestino, que se caracteriza pela riqueza musical e alegria dos foliões.

O coco também é conhecido por bambelô ou zamba. É um estilo de dança muito praticado nos estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. A dança é uma expressão do desabafo da alma popular, da gente mais sofrida do Nordeste brasileiro. É uma dança de roda ou de fileiras mistas, de conjunto, de pares, que vão ao centro e desenvolvem movimentos ritmados.

O maracatu é originário de Recife, capital de Pernambuco, surgiu durante as procissões em louvor a Nossa Senhora do Rosário dos Negros, que batiam o xangô, (candomblé) o ano inteiro. O maracatu é um cortejo simples, inicialmente tinha um cunho altamente religioso, hoje é uma mistura de música primitiva e teatro. Ficou bastante conhecido no Brasil a partir da década de 1990, com o movimento manguebeat, liderado por Chico Science e Nação Zumbi, Mundo Livre S/A, entre outros.

O Reisado, ou Folia de Reis, é uma manifestação cultural introduzida no Brasil colonial, trazida pelos colonizadores portugueses. É um espetáculo popular das festas de natal e reis, cujo palco é a praça pública, a rua. No Nordeste, a partir do dia 24 de dezembro, saem os vários Reisados, cada bairro com o seu, cantando e dançando. Os participantes dos Reisados acreditam ser continuadores dos Reis Magos que vieram do Oriente para visitar o Menino Jesus, em Belém.

As festas juninas representam um dos elementos culturais do povo nordestino. Essa festa é composta por música caipira, apresentações de quadrilhas, comidas e bebidas típicas, além de muita alegria. Consiste numa homenagem a três santos católicos: Santo Antônio, São João e São Pedro. As principias festas juninas da região Nordeste ocorrem em Caruaru (PE) e Campina Grande (PB).

 

Bumba meu boi é um festejo que apresenta um pequeno drama. O dono do boi, um homem branco, presencia um homem negro roubando o seu animal para alimentar a esposa grávida que estava com vontade de comer língua de boi. Matam o boi, mas depois é preciso ressuscitá-lo. O espetáculo é representado por um boi construído em uma armação de madeira coberta de pano colorido. Ao final, o boi é morto e em seguida ressuscitado.

O frevo surgiu através da capoeira, pois o capoeirista sai dançando o frevo à frente dos cordões, das bandas de música. É uma criação de compositores de música ligeira, especialmente para o carnaval. Com o passar do tempo, o estilo ganhou um gingado composto por passos soltos e acrobáticos.

Quilombo é um folguedo tradicional alagoano, tema puramente brasileiro, revivendo a época do Brasil Colônia. Dramatiza a fuga dos escravos que foram buscar um local seguro para se esconder na serra da Barriga, formando o Quilombo dos Palmares.

A capoeira foi introduzida no Brasil pelos escravos africanos e é considerada uma modalidade de luta e também de dança. Rapidamente adquiriu adeptos nos estados nordestinos, principalmente na Bahia e Pernambuco. O instrumento utilizado durante as apresentações de capoeira é o berimbau, constituído de arco, cabaça cortada, caxixi (cestinha com sementes), vareta e dobrão (moeda).

A festa de Iemanjá é um agradecimento à Rainha do Mar. A maior festa de Iemanjá ocorre na Bahia, no Rio Vermelho, dia 2 de fevereiro. Todas as pessoas que têm “obrigação” com a Rainha do Mar se dirigem para a praia. Nesse evento cultural há o encontro de todos os candomblés da Bahia. Levam flores e presentes, principalmente espelhos, pentes, joias e perfumes.

Lavagem do Bonfim é uma das maiores festas religiosas populares da Bahia. É realizada numa quinta-feira do mês de janeiro. Milhares de romeiros chegam ao Santuário do Senhor do Bonfim, considerado como o Oxalá africano. Existem também promessas católicas de “lavagens de igrejas”, nas quais os fiéis lavam as escadarias da igreja com água e flores.

 Candomblé consiste num culto dos orixás que representam as forças que controlam a natureza e seus fenômenos, como a água, o vento, as florestas, os raios, etc. É de origem africana e foi introduzido no país pelos escravos negros, na época do Brasil colonial. Na Bahia, esse culto é chamado de candomblé, em Pernambuco, nomeia-se xangô, no Maranhão, tambor de menina. 

 A Literatura de Cordel é uma das principais manifestações culturais nordestinas, consiste na elaboração de pequenos livros contendo histórias escritas em prosa ou verso, sobre os mais variados assuntos: desafios, histórias ligadas à religião, política, ritos ou cerimônias. É o estilo literário com o maior número de exemplares no mundo. Para os nordestinos, a Literatura de Cordel representa a expressão dos costumes regionais.

A culinária do Nordeste é bem diversificada e destaca-se pelos temperos fortes e comidas apimentadas. Os pratos típicos são: carne de sol, buchada de bode, sarapatel, acarajé, vatapá, cururu, feijão-verde, canjica, tapioca, peixes, frutos do mar, etc. As frutas também são comuns, como por exemplo: manga, araçá, graviola, ciriguela, umbu, buriti, cajá e macaúba. 

O artesanato da região Nordeste é muito variado, destacam-se as redes tecidas, rendas, crivo, produtos de couro, cerâmica, madeira, argila, as garrafas com imagens produzidas de areia colorida, os objetos feitos a partir da fibra do buriti, entre outros.

https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/cultura-regiao-nordeste.htm

PERSONALIDADES NORDESTINAS EU FIZERAM HISTORIA:

1.   Zabé da Loca

Isabel nasceu em Buíque, agreste de Pernambuco, e teve uma infância difícil, pois dos quinze irmãos que teve, ela viu oito morrer de fome, doença e sede. Migrou do sertão pernambucano para a Paraíba ainda menina.

Aprendeu a tocar o “pife” com o irmão Aristides, que conheceu criança e nunca mais soube seu paradeiro. Pife é um instrumento conhecido regionalmente como Pífano, uma adaptação nativa, com influência indígena, das flautas populares europeias. Isabel tocou e toca uma versão feita de cano de PVC.

Leva esse nome pela forma como falavam seu nome, Isabel, e o Loca é por ter morado quase a vida toda em uma pequena caverna, loca, no interior de pernambuco.

Em 2003, aos 79 anos de idade, foi descoberta pelo programa Biblioteca Rural Arca das Letras, e no mesmo ano gravou seu primeiro CD, Canto do Semi-Árido, com composições próprias como “Balão”, “Araçá cadê mamãe” e “Fulô de mamoeiro”, e ainda uma versão de Asa Branca, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira.

Ainda em 2008, foi condecorada com a Ordem do Mérito Cultural, do Ministério da Cultura. Também foi eleita “Revelação da Música Brasileira”, no Prêmio da Música Brasileira. Um marco na cultura Nordestina

2.   Castro Alves

Nasceu na fazenda Cabaceiras, território pertencente à vila de Nossa Senhora da Conceição do “Curralinho”, hoje cidade de Castro Alves, no estado da Bahia.

Suas poesias mais conhecidas são marcadas pelo combate à escravidão, motivo pelo qual é conhecido como “Poeta dos Escravos”. Foi o nosso mais inspirado poeta condoreiro.

Aos 17 anos fez as primeiras poesias.

Estudou Direito na Universidade da Bahia, e se manteve em intenso efervescer acadêmico

Teve fase de intensa produção literária e a do seu apostolado por duas grandes causas: uma, social e moral, a da abolição da escravatura; outra, a república, aspiração política dos liberais mais exaltados.

 

3.   Dandara

Dandara foi uma guerreira negra do período colonial do Brasil. Após ser presa, suicidou-se se jogando de uma pedreira ao abismo em 6 de fevereiro de 1694, para não retornar à casa de seu algoz como escrava. Foi esposa de Zumbi dos Palmares e com ele teve três filhos.

Dandara dominava as artes da capoeira e além de lutar, participava de atividades cotidianas em Palmares, como a caça e a agricultura. No quilombo era praticada a policultura de alimentos como milho, mandioca, feijão, batata-doce, cana-de-açúcar e banana.

Dandara foi uma das organizadores do Quilombo. Forte e valente, Dandara mora no imaginário da população pernambucana até hoje. Uma das principais caras do feminismo negro e da cultura de resistência negra e nordestina.

4.   Adalgisa Rodrigues Cavalcanti

Filha de pequenos proprietários de terra, Adalgisa Rodrigues Cavalcanti nasceu em Glicério, estado de Pernambuco, no dia 28 de julho de 1907.

Na década de 1930, Adalgisa teve os primeiros contatos com a literatura marxista disponível na época. Como só havia cursado os quatro primeiros anos do ensino fundamental, os textos eram de difícil compreensão. Porém, ela foi auxiliada por um professor, que era seu amigo. Apoiou o Movimento da Aliança Liberal, que se sobressai através do carismático capitão Luís Carlos Prestes.

Em 1934, após ter tirado seu título de eleitora, iniciou sua militância partidária filiando-se ao “Socorro Vermelho”, um segmento do Partido Comunista Brasileiro (PCB), que tinha como objetivo dar assistência moral, material e jurídica aos presos políticos.

Nas eleições de 2 de dezembro de 1945, candidatou-se à Assembleia Legislativa do estado, tendo sido eleita a primeira mulher deputada estadual de Pernambuco. Foi, ainda, a quinta mais votada pelo seu Partido. Teve 2.298 votos, a maioria da classe operária, superando, assim, vários candidatos de outros partidos influentes.

5.   Lampião

Virgulino Ferreira da Silva era o nome do maior cangaceiro do Brasil, conhecido na História como Lampião. Nascido em 1898 em Serra Talhada (PE).

A História do Rei do cangaço inicia-se como fora da Lei na década de 1920. O pai de Virgulino havia sido morto por disputas de terra e para vingar sua morte, o filho torna-se Lampião. Entra para um grupo de cangaceiros e busca a vingança. Passa logo ao comando do grupo que leva o terror pelas cidades nordestinas.

São de saques às fazendas que o grupo sobrevive e adquire a fama de perigosos e cruéis, no entanto há uma forte contradição diante da figura de Virgulino Lampião, e também entre os demais cangaceiros. Enquanto a população pobre das regiões áridas do nordeste os via, em alguns casos, como heróis, os fazendeiros e o Estado os taxavam de bandidos.

Seus roubos aconteciam em grandes fazendas, no período da seca disponibilizavam seus ganhos para a alimentação da população.

Lampião ela um cangaceiro, e uma figura de e resistência sertaneja e na cultura nordestina até os dias de hoje.

6.    Patativa do Assaré

Antônio Gonçalves da Silva, cresceu no sí­tio denominado Serra de Santana, que dista três léguas da cidade de Assaré. É o segundo filho de agricultores muito pobres. Ficou órfão aos 8 anos e teve que trabalhar junto ao irmão mais velho para sustentar a família.

Ele mesmo conta:

“Saí­ da escola lendo o segundo livro de Felisberto de Carvalho e daquele tempo para cá não frequentei mais escola nenhuma, porém sempre lidando com as letras, quando dispunha de tempo para este fim. Desde muito criança que sou apaixonado pela poesia, onde alguém lia versos, eu tinha que demorar para ouvi-los.”

Um poeta popular, uma das principais figuras da música e cultura nordestina do século XX.

7.   Zumbi Dos Palmares

Zumbi nasceu na Serra da Barriga, Capitania de Pernambuco, atual União dos Palmares, Alagoas, livre, no ano de 1655, mas foi capturado e entregue ao padre missionário português Antônio Melo quando tinha aproximadamente seis anos.

Aos 10 anos de idade, já era fluente em português e latim. Aos 15, fugiu e voltou para o Quilombo de Palmares.

Alguns anos depois, em 1675, Zumbi ganha notoriedade ao defender o quilombo do ataque das tropas portuguesas. Nesta batalha sangrenta, demonstrou suas habilidades de guerreiro jaga.

Sua postura diante do governo colonial é de desafio e enfrentamento. Assim, o governo colonial contratou os serviços dos bandeirantes Domingos Jorge Velho e Bernardo Vieira de Melo.

Em 1694, eles lideram o ataque que irá destruir a ‘Cerca do Macaco’, capital de Palmares. Destruíram-na completamente e ferem seu líder, Zumbi, o qual consegue fugir.

No dia 20 de Novembro, Zumbi é delatado por um de seus capitães, Antônio Soares, e morto pelo capitão Furtado de Mendonça. Tinha 40 anos de idade.

8.    Maria Bonita

Maria Bonita casou-se muito jovem, aos 15 anos. Seu casamento desde o início foi muito conturbado.

A cada briga do casal, Maria Bonita refugiava-se na casa dos pais. E foi, justamente, numa dessas “fugas domésticas” que ela reencontrou Virgulino, o Lampião, em 1929.

Um ano depois de conhecer Maria, Lampião chamou a “mulher” para integrar o bando. Nesse momento, Maria Bonita entrou para a história. Ela foi a primeira mulher a fazer parte de um grupo do Cangaço. Depois dela, outras mulheres passaram a integrar os bandos.

Maria Bonita conviveu durante oito anos com Lampião.

Como seguidora do bando, Maria foi ferida apenas uma vez. No dia 28 de julho de 1938, durante um ataque ao bando um dos casais mais famosos do País foi brutalmente assassinado.

Maria Bonita foi a primeira mulher no cangaço, o que era considerado fraqueza, ela participou de diversos cercos por ser uma exímia atiradora. Suas lendas permeiam as principais histórias da cultura nordestina.

9.    Rachel de Queiroz

Quinta ocupante da Cadeira 5, eleita em 4 de agosto de 1977, na sucessão de Candido Motta Filho e recebida pelo Acadêmico Adonias Filho em 4 de novembro de 1977.

Raquel de Queirós nasceu em Fortaleza (CE). Estreou como autora de ficção em 1927, com o pseudônimo de Rita de Queirós, publicando trabalho no jornal O Ceará, de que se tornou afinal redatora efetiva.

Em fins de 1930, publicou o romance O Quinze, que teve inesperada e funda repercussão no Rio de em São Paulo. Com vinte anos apenas, projetava-se na vida literária do país, agitando a bandeira do romance de fundo social, profundamente realista na sua dramática exposição da luta secular de um povo contra a miséria e a seca.

Recebeu o Prêmio Nacional de Literatura de Brasília para conjunto de obra em 1980; o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Ceará, em 1981.

10.     Rui Barbosa

Rui Barbosa, advogado, jornalista, jurista, político, diplomata, ensaísta e orador, nasceu em Salvador, BA, em 5 de novembro. de 1849, e faleceu em Petrópolis, RJ, em 10 de março de 1923. Membro fundador, escolheu Evaristo da Veiga como patrono da cadeira nº. 10 da Academia Brasileira de Letras.

Foi um dos organizadores da República e coautor da constituição da Primeira República juntamente com Prudente de Moraes. Ruy Barbosa atuou na defesa do federalismo, do abolicionismo e na promoção dos direitos e garantias individuais.

Notável orador e estudioso da língua portuguesa e da cultura nordestina, foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras (1897), ocupando a cadeira n.º 10, e seu presidente entre 1908 e 1919.

Foi candidato à Presidência da República, na chamada “campanha civilista”, contra o militar Hermes da Fonseca. Apesar de ser considerado um ícone do republicanismo brasileiro, Ruy Barbosa se desencantou com o sistema político que ajudou a implementar, realizando vários comentários anti republicanos em seus últimos anos de vida.

11. Maria Quitéria

Maria Quitéria de Jesus Medeiros nasceu no Sítio do Licurizeiro (cujo nome faz referência à Syagrus coronata), uma pequena propriedade no Arraial de São José das Itapororocas, no atual município de Feira de Santana, no estado da Bahia.

Aos 19 anos Maria Quitéria pediu autorização ao pai para se alistar. Sendo o pedido negado pelo pai, Maria Quitéria de Jesus Medeiros fugiu, dirigindo-se à casa de sua meia-irmã, Teresa Maria. Vestindo-se como um homem, com as roupas do cunhado, dirigiu-se à vila de Cachoeira, onde alistou-se no Regimento de Artilharia sob o nome de Medeiros.

Anos depois seguiu com o seu Batalhão para participar da defesa da ilha de Maré e, logo depois, para Conceição, Pituba e Itapuã, participando de batalhas também na foz do Rio Iguaçú, integrando a Primeira Divisão de Direita. Em fevereiro de 1823, participou com bravura do combate da Pituba, quando atacou uma trincheira inimiga, onde fez vários prisioneiros portugueses (dois, segundo alguns autores), escoltando-os, sozinha, ao acampamento.

No dia 20 de agosto foi recebida no Rio de Janeiro pelo imperador em pessoa, que a condecorou com a Imperial Ordem do Cruzeiro, no grau de Cavaleiro. Concedeu a D. Maria Quitéria de Jesus o uso da insígnia de Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro. Uma das principais mulheres da cultura nordestina.

Além da comenda, foi promovida a Alferes de Linha, posto em que se reformou, tendo aproveitado a ocasião para pedir ao Imperador uma carta solicitando ao pai que a perdoasse por sua desobediência.

12.                Antônio Conselheiro

Antônio Vicente Mendes Maciel nasceu em 13 de março de 1830, na cidade de Quixeramobim, interior do Ceará.

Em 1957 Antônio casa-se com Brasilina Laurentina de Lima, jovem filha de um tio seu. No ano seguinte, o jovem casal muda-se para Sobral, onde Antônio Vicente passa a viver como professor do primário. Em 1861 flagra a sua mulher em traição conjugal. Envergonhado, humilhado e abatido, abandona o local e vai procurar abrigo nos sertões do Cariri, já naquela época um pólo de atração para penitentes e flagelados, iniciando aí uma vida de peregrinações pelos sertões do nordeste.

Em 1877, o Nordeste do Brasil passa pela Grande Seca, uma das mais calamitosas secas de sua história; bandos armados de criminosos e flagelados promovem justiça social “com as próprias mãos” assaltando fazendas e pequenos lugarejos, pois pela ética dos desesperados “roubar para matar a fome não é crime”.

Anos depois, cansado de tanto peregrinar pelos sertões e então sendo um “fora da lei”, Conselheiro decide se fixar à margem Norte do Rio Vaza-Barris, num pequeno arraial chamado Canudos. Nasce ali uma experiência extraordinária, os desabrigados do sertão e as vítimas da seca eram recebidos de braços abertos pelo peregrino, era uma comunidade onde todos tinham acesso à terra e ao trabalho sem sofrer as agruras dos capatazes das fazendas tradicionais.

O lugar atraiu milhares de agricultores pobres, índios e escravos recém-libertos, que começaram a construir uma comunidade igualitária.

Em 1896 ocorre o episódio que desencadeia a Guerra de Canudos: em 24 de novembro desse ano, é enviada a primeira expedição militar contra Canudos, sob comando do Tenente Pires Ferreira. Em 5 de abril de 1897 tem início a quarta e última expedição contra Canudos; desta vez o cerco foi implacável; até muitos dos que se rendiam foram mortos; eliminar Canudos e seus habitantes tornou-se uma questão de honra para o exército.

Assim Antônio Conselheiro é morto e o arraial de Canudos é completamente destruído. Sua persona, ideias e histórias moram na cultura nordestina até os dias de hoje.

13.               Caetano Veloso

Caetano Veloso é um músico brasileiro, um dos criadores do Movimento Tropicalista no Brasil, nasceu em Santo Amaro da Purificação, na Bahia, no dia 07 de agosto de 1942.

Em 1960, a família vai morar em Salvador. Nessa época, Caetano ganha um violão e canta com sua irmã Maria Betânia (1946), em bares de Salvador.

O grande marco de sua carreira foi o lançamento, em 1968, do disco “Tropicália ou Panis et Circensis”, disco-manifesto de que participavam, Gil, Gal, Tom Zé, Nara Leão.

Em 1976, Caetano Veloso, Gal, Gil e Betânia formam o grupo “Doces Bárbaros” gravam “Os Mais Doces dos Bárbaros” e excursiona por todo o Brasil.

Ao longo de sua carreira, recebeu diversos prêmios, entre eles, o Grammy Award – Melhor Álbum de World Music, com o álbum “Livro”, em 2000, Grammy Latino – Personalidade do Ano 2012, Grammy Latino – Melhor Canção Brasileira de 2014, com “A Bossa Nova é Foda”, entre outros.

14. Chico Science

Chico Science (1966-1997) foi um cantor e compositor brasileiro, um dos principais representantes do “movimento mangue beat”.

O Movimento “Mangue beat” se desenvolveu nas cidades do Recife e Olinda, e logo entrou na cena musical do país. Além da mistura dos ritmos, o grupo desenvolveu uma forma própria de exprimir visualmente essa mistura, com o uso do chapéu de palha, típico da cultura nordestina e pernambucana, o óculos escuro, camisas estampadas, tênis e colares coloridos.

O grupo “Chico Science e & Nação Zumbi”, formado por Chico Science lançou seu primeiro disco “Da Lama ao Caos”, onde se destacaram as músicas “A Praieira” e “A Cidade”, que fizeram parte da trilha sonora das novelas.

O segundo disco “Afrociberdélia”, de 1996, teve a participação de Gilberto Gil, Marcelo D2 e Fred Zero Quatro. A música “Maracatu Atômico”, canção de Jorge Mautner e Nelson Jacobina, que fez sucesso em 1973, na voz de Gilberto Gil, se transformou em hino do grupo. No auge do sucesso, Chico Science sofreu um acidente de carro quando seguia pela rodovia que liga o Recife à Olinda, no Complexo de Salgadinho.

Chico Science faleceu no Recife, no dia 2 de fevereiro de 1997.

15.                Jorge Amado

Jorge Amado nasceu a 10 de agosto de 1912, na fazenda Auricídia, no distrito de Ferradas, município de Itabuna, sul do Estado da Bahia.

Fez os estudos secundários no Colégio Antônio Vieira e no Ginásio Ipiranga, em Salvador. Neste período, começou a trabalhar em jornais e a participar da vida literária, sendo um dos fundadores da Academia dos Rebeldes.

Publicou seu primeiro romance:  O país do carnaval, em 1931.

Em 1945, foi eleito membro da Assembleia Nacional Constituinte, na legenda do Partido Comunista Brasileiro (PCB), tendo sido o deputado federal mais votado do Estado de São Paulo. Jorge Amado foi o autor da lei, ainda hoje em vigor, que assegura o direito à liberdade de culto religioso. Jorge Amado e um dos maiores escritores do Brasil a falar sobre cultura nordestina.

A obra literária de Jorge Amado conheceu inúmeras adaptações para cinema, teatro e televisão, além de ter sido tema de escolas de samba em várias partes do Brasil. Seus livros foram traduzidos para 49 idiomas, existindo também exemplares em braile e em formato de audiolivro.

Jorge Amado morreu em Salvador, no dia 6 de agosto de 2001. Foi cremado conforme seu desejo, e suas cinzas foram enterradas no jardim de sua residência.

https://blog.chicorei.com/viva-o-nordeste-15-celebres-nordestinos-que-marcaram-a-cultura-brasileira/

 

Continuando com o nosso passeio pelas personalidades nordestinas ...

Nesta parte mencionaremos personalidades nordestinas que se destacaram, no Direitos humanos, Saúde, Internet, Moda, Esporte, Politica, Educação, Literatura e Música. Uma pequena degustação dessa região tão maravilhosa.

Maria da Penha Maia Fernandes

A cearense Maria da Penha Maia Fernandes é um dos principais nomes da luta feminista, no Ceará, no Nordeste, no Brasil e no mundo. A Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece a lei homônima da ex-farmacêutica como uma das três mais avançadas do mundo.

Maria da Penha se tornou símbolo do feminismo a partir de seu histórico de resistência após um casamento abusivo. Em 1983, ela foi baleada por seu ex-marido, que também tentou matá-la eletrocutada. Devido às agressões constantes, Maria da Penha ficou paraplégica.

O caso foi à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) e foi considerado, pela primeira vez na história, um crime de violência doméstica. Então, em 2006, foi sancionada a Lei que leva o nome da mártir, um importante passo para o enfrentamento à violência doméstica.

José Eduardo Moraes Rego Sousa

Na medicina, José Eduardo Moraes Rego Sousa, especialmente na área de cardiologia. Nascido em Pedreiras, no Maranhão, o médico foi o responsável por fazer o primeiro cateterismo no Brasil.

O maranhense é formada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e fez residência no Instituto Dante Pazzanese e na cardiologia pediátrica de Harvard, além de Cleveland Clinic, famoso centro de cardiologia americano

Em 1999, José Eduardo desenvolveu uma técnica que consistia em colocar uma prótese de metal durante o processo cirúrgico. Assim, de forma pioneira, foi usado o famoso “stent”, um implante de aço inoxidável inserido no coração via catéter.

: Whindersson Nunes Batista

Nas redes sociais, corre a máxima que “se está na internet, então é verdade”. Às vezes com tom de brincadeira, a sentença adota caráter de veracidade quando torna realidade o sonho de qualquer blogueiro, vlogueiro, youtuber, etc.

O principal nordestino a atingir essa meta tem nome e sobrenome: Whindersson Nunes. O youtuber nasceu em Palmeira do Piauí, no estado do Piauí. Aos 23 anos, ele é proprietário do segundo maior canal do YouTube em relação à quantidade de inscritos — 30 milhões de seguidores.

Para além do site de vídeos, o piauiense acumula mais de 24 milhões de seguidores no Instagram; mais de cinco milhões de curtidas na página oficial do Facebook, e até mesmo nove milhões de seguidores no Twitter. Os números deram a Whindersson o título de “personalidade mais influente do Brasil”, em 2017, de acordo com o Google.

 Adriana Lima

Muitas vezes a altura do vôo, ou o local de destino, são as etapas mais importantes de uma jornada. Contudo, nas passarelas do mundo da moda, as asas são o principal destaque. O grupo “Angels” da marca “Victoria’s Secret” é considerado o “pico mais alto” para muitas modelos.

A baiana Adriana Lima é uma das quatro brasileiras que tiveram o privilégio de “voar” na passarela. Nascida em junho de 1981, a modelo natural de Salvador iniciou a carreira aos 15 anos de idade. E o auge veio em 1999, quando estreou no grupo “Angels” da marca norte-americana.

Em 2017, Adriana foi considerada a Angel mais valiosa do seleto grupo. Gisele Bündchen, Alessandra Ambrósio e Laís Ribeiro (também nordestina, do Piauí) são as outras modelos nacionais que já vestiram as asas das Angels.

José Adilson Rodrigues dos Santos

O menor estado nordestino é berço de um dos maiores gigantes do boxe brasileiro: José Adilson Rodrigues dos Santos, popularmente conhecido como “Maguila”. O pugilista nasceu na capital sergipana, Aracaju, em 12 de junho de 1958.

Maguila tornou-se o primeiro brasileiro "campeão mundial" dos pesos-pesados no dia 22 de agosto de 1995. Entre outros títulos, o sergipano também sagrou-se campeão brasileiro, sul-americano, latino-americano, pentacampeão continental, campeão das Américas e campeão mundial pela Federação Mundial de Boxe.

O aracajuano coleciona um cartel de 85 lutas, sendo 77 vitórias (66 por nocaute), sete derrotas e um empate. Maguila encerrou a carreira em 2000, após 20 anos de luta, e atualmente está internado em Itu, interior de São Paulo, travando uma batalha contra a demência pugilística, doença comum em pessoas que sofrem traumas repetidos na cabeça.

Manuel Deodoro da Fonseca

Manuel Deodoro da Fonseca (Alagoas da Lagoa do Sul, em Alagoas) foi o primeiro presidente do Brasil e um dos principais representantes da Proclamação da República no país.

O alagoano nasceu em 5 de agosto de 1827, e faleceu em 23 de agosto de 1892, aos 65 anos, no Rio de Janeiro. Por conta das inúmeras crises que assolavam a monarquia brasileira, Marechal Deodoro liderou o golpe de Estado que depôs o Império e proclamou a República no país.

Em 1891, foi promulgada a primeira constituição republicana do país e Deodoro foi eleito presidente em “sufrágio indireto”. Contudo, em novembro de 1891 renunciou à posição. E faleceu no ano seguinte, após uma crise de dispneia (falta de ar).

Paulo Reglus Neves Freire

Patrono da Educação Brasileira, 29 títulos de Doutor Honoris Causa em universidades da Europa e América, vencedor do prêmio da UNESCO de Educação para a Paz. Inúmeros títulos tentam mensurar a importância de Paulo Reglus Neves Freire para a educação no Brasil.

Nascido em Recife, no dia 19 de setembro de 1921, Paulo Freire foi um educador, pedagogo e filósofo brasileiro. Ganhou destaque devido ao trabalho que desenvolveu na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política.

O pernambucano é o autor do livro “Pedagogia do Oprimido”, obra que propõe um método de alfabetização dialético, que se diferencia do "vanguardismo" dos intelectuais de esquerda tradicionais. Paulo Freire sempre foi um entusiasta do diálogo com as pessoas simples, não apenas como metodologia, mas como um modo de ser realmente democrático.

Ariano Vilar Suassuna

Quem nunca se encantou quando a Sessão da Tarde exibia O Auto da Compadecida? O filme, dirigido por Guel Arraes, foi inspirado na obra homônima de Ariano Suassuna, paraibano nascido em Cidade da Parahyba — atual João Pessoa.

Ariano, que nasceu em 16 de junho de 1927, foi um dramaturgo, romancista, ensaísta, poeta e professor brasileiro. Entre os principais marcos, o pessoense foi idealizador do Movimento Armorial e autor das obras “O Romance d'A Pedra do Reino” e o “Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta”.

Suassuna foi, sobretudo, um importante defensor da cultura do Nordeste do Brasil. Entre 1994 e 1998, assumiu a Secretaria de Cultura de Pernambuco, além de ter sido Secretário de Assessoria do governador Eduardo Campos até abril de 2014, ano em que faleceu.

Dorgival Dantas de Paiva

O “forró das antigas” não seria o mesmo sem Dorgival Dantas. O potiguar é dono de várias músicas que se tornaram símbolos do “gênero”. Dorgival nasceu em “Olho-d’Água do Borges”, município no interior do Rio Grande do Norte.

Além de cantar, Dorgival também construiu uma carreira como compositor, produtor musical e instrumentista. Dorgival é famoso pelos longos cabelos e a presença constante do acordeon, que aprendeu a tocar através do pai. Dorgival iniciou a carreira aos 14 anos.

O cantor é a voz por trás de inúmeros sucessos como “Por quê?”, “Eu não vou mais chorar” e “Primeiro Passo”. Contudo, Dorgival também é a assinatura por trás de hits como “Barriguinha” da banda Aviões do Forró; “Você não vale nada”, famosa na voz de Calcinha Preta; e “Amor Covarde” da dupla sertaneja Jorge e Mateus.

https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/metro/dia-do-nordestino-confira-nove-personalidades-dessa-regiao-que-sao-referencias-em-suas-areas-1.2011038

 

Receitas Nordestinas

Tempo: 1h
Rendimento: 8 porções
Dificuldade: fácil

Ingredientes do escondidinho de carne-seca com abóbora e mandioca

  • 3 colheres (sopa) de azeite
  • 2 cebolas picadas
  • 800g de carne-seca dessalgada, cozida e desfiada
  • 1 tomate sem sementes picado
  • Sal e cheiro-verde picado a gosto
  • 250g de queijo mussarela fatiado
  • 1 pote de requeijão cremoso (200g)

Tempo: 20min
Rendimento: 6 porções
Dificuldade: fácil

Ingredientes da Paçoca de carne-seca

  • 3 colheres (sopa) de manteiga de garrafa
  • 2 xícaras (chá) de carne-seca dessalgada, cozida e desfiada
  • 1 cebola picada
  • 2 dentes de alho amassados
  • 1/2 xícara (chá) de farofa de mandioca pronta e temperada
  • Coentro picado a gosto

Modo de preparo

Derreta a manteiga e frite a carne até ficar bem sequinha, acrescente a cebola, o alho e refogue. Desligue o fogo e misture a farofa e coentro. Coloque em uma travessa e sirva em seguida.

Tempo: 1h
Rendimento: 6 porções
Dificuldade: fácil

Ingredientes do bobó de camarão

  • 1kg de mandioca em pedaços
  • 1 cebola cortada em 4 partes
  • 2 dentes de alho picados
  • 8 xícaras (chá) de água
  • 1 cubo de caldo de peixe
  • 1,5kg de camarão médio sem casca
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto
  • 4 colheres (sopa) de azeite
  • 1 cebola ralada
  • 1/2 colher (sopa) de alho picado
  • 3 tomates maduros sem pele e sem semente picados
  • 2 colheres (sopa) de extrato de tomate
  • 1 xícara (chá) de água
  • 1 xícara (chá) de leite de coco
  • 1/2 colher (sopa) de azeite de dendê
  • 1 colher (sopa) de coentro picado
  • 3 colheres (sopa) de salsa picada

Modo de preparo

Em uma panela de pressão, cozinhe a mandioca com a cebola cortada, o alho, a água e o caldo de peixe em fogo baixo por 30 minutos após iniciada a pressão.

Tempere o camarão com sal e pimenta e reserve.

Em uma panela de fundo grosso, aqueça o azeite, em fogo médio e frite a cebola ralada até ficar macia e adicione o alho picado e o tomate.

Refogue por 5 minutos ou até derreter. Coloque o camarão e refogue por mais 5 minutos.

Adicione o extrato de tomate e a água e reserve fora do fogo. Bata a mandioca com a água no liquidificador e despeje na panela com o camarão.

Volte ao fogo médio, misture o leite de coco e tempere com sal e pimenta.

Aqueça até levantar fervura, desligue o fogo e misture o azeite de dendê. Polvilhe com coentro e salsa antes de servir.

https://guiadacozinha.com.br/receitas/bobo-de-camarao/

Cuscuz Nordestino

1/2 pacotinho de milharina

1 pitada de sal

50 g de coco ralado

1/2 xícara de água

1/2 xícara de leite de coco

Misture todos os ingredientes secos em um recipiente.

Acrescente a água e o leite de coco aos poucos, até formar uma farofa bem úmida.

Deixe descansar por 5 minutos.

Coloque na cuscuzeira sem amassar.

Cozinhe por 15 minutos.

Sirva quente com queijo coalho ou queijo mussarela em fatias

 

Homenagem à mulher

Mulher tu não és igual

tu não és regra, ou padrão

não existe manual

modelo nem perfeição

tu és o que quiser ser

mesmo com tanta opressão

tu és forte, tu és brava

uma força que não some

um amor valente e doce

um sentimento sem nome.

 

Prazeres Simples

Uma carta escrita à mão

achar dinheiro no bolso

cochilo depois do almoço…

curtir um feriadão

ter bicho estimação

ser grato e compreender…

Um dia vamos morrer

e sentir na despedida

que as coisas simples da vida

nos dão forças pra viver.

https://livroecafe.com/2017/09/11/9-lindas-poesias-de-braulio-bessa/

 

 




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